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Lucro da Petrobras no 3T25 sobe 2,7% e alcança US$ 6,02 bilhões

O lucro da Petrobras no 3T25 atingiu US$ 6,02 bilhões, alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por produção recorde de 2,52 milhões de barris por dia e exportações 36% maiores, mesmo com a queda de 13,9% no preço do Brent.
Lucro da Petrobras no 3T25 impulsionado por produção recorde no pré-sal
A produção do pré-sal, liderada pela Almirante Tamandaré, garantiu o desempenho recorde da Petrobras no trimestre. (Imagem: Divulgação / Petrobras)

O lucro da Petrobras no 3T25 chegou a US$ 6,02 bilhões, representando alta anual de 2,7%, segundo balanço trimestral divulgado nesta quinta-feira (06/11). Mesmo com a queda de 13,9% nos preços do Brent (petróleo bruto), a estatal conseguiu elevar sua receita líquida para US$ 23,5 bilhões e manteve forte geração de caixa, o que sustentou a aprovação de R$ 12,2 bilhões em dividendos.

A combinação de produção recorde e eficiência operacional permitiu à companhia compensar a retração das cotações internacionais. Segundo a empresa, o resultado trimestral da Petrobras reflete ganhos de produtividade e menor custo operacional nas novas plataformas do pré-sal.

Resultado trimestral da Petrobras é impulsionado por produção e exportações recordes

A estatal registrou produção média de 2,52 milhões de barris por dia (bpd), crescimento de 18,4% frente ao mesmo período de 2024, e exportações de 814 mil bpd, alta de 36,1%. A plataforma Almirante Tamandaré, em Búzios, atingiu 225 mil bpd em agosto e chegou a 270 mil bpd em outubro, o maior volume já operado pela companhia.

Em nota, o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Fernando Melgarejo, destacou: “Nos últimos doze meses, o Brent caiu US$ 11 por barril e nós conseguimos compensar esse impacto na receita, elevando nossa produção de óleo e estabelecendo recordes operacionais.”

Pontos adicionais do relatório de resultados trimestral da Petrobras:

  • As plataformas de Búzios superaram 1 milhão de barris diários de produção conjunta em outubro.
  • O fluxo de caixa operacional somou R$ 53,7 bilhões, enquanto o fluxo de caixa livre atingiu R$ 27 bilhões.
  • A Petrobras recolheu R$ 68 bilhões em tributos no trimestre, segundo o relatório financeiro.

Ebitda e dividendos reforçam o desempenho financeiro da Petrobras

O Ebitda ajustado atingiu US$ 11,7 bilhões, avanço de 2,2% na comparação anual, e chegou a R$ 65,1 bilhões em valores consolidados, alta de 12,5% sobre o trimestre anterior. A estatal atribui o crescimento à redução de despesas operacionais e à leve valorização frente ao 2T25.

Segundo o relatório de lucros da Petrobras no 3T25, a estatal direcionou recursos de forma equilibrada entre exploração, refino e energia de baixo carbono, conforme detalhado a seguir:

  • Investimentos totais: US$ 5,5 bilhões, alta de 24,3% ante o 2T25.
  • Exploração e Produção: US$ 4,67 bilhões, concentrados na Bacia de Santos (FPSOs P-78 a P-85).
  • Refino e Comercialização: US$ 604 milhões, voltados à modernização da Refinaria Abreu e Lima e paradas técnicas.
  • Gás e Energias de Baixo Carbono: US$ 106 milhões, aplicados em manutenção e nas termelétricas Ibirité e TermoRio.

Apesar da queda de 12,8% no fluxo de caixa operacional e de 27,6% no fluxo de caixa livre, a Petrobras manteve lucro liquido robusto, com R$ 62 bilhões em disponibilidades ajustadas e captação de R$ 12,1 bilhões em notas globais com vencimentos até 2036.

Estratégia no pré-sal e estabilidade financeira ampliam a confiança

Os investimentos da Petrobras somaram US$ 14 bilhões nos nove primeiros meses de 2025, aumento de 28,6% sobre o mesmo período de 2024. Entretanto, o foco permanece no segmento de Exploração e Produção. Já que o mesmo é responsável por mais de 80% dos aportes, especialmente nas novas unidades do pré-sal: Búzios, Atapu e Sépia.

Analistas do setor avaliam que o desempenho financeiro da Petrobras confirma sua capacidade de gerar valor mesmo sob pressão de preços internacionais. Além disso, o endividamento permanece sob controle. Isso com a relação Dívida Líquida/EBITDA em 1,53x e prazo médio de 11,36 anos, reforçando a solidez da estatal.

O avanço do pré-sal e a modernização das refinarias, incluindo o projeto Boaventura, devem sustentar ganhos de eficiência e margens mais elevadas nos próximos trimestres. Portanto, consolidando o lucro da Petrobras no 3T25 como um marco de estabilidade e expansão no ciclo atual do setor de energia.

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