Os resultados do Nubank (ROXO34) no trimestre (3T25), publicados na quinta-feira (13/11), revelam um período marcado por expansão da receita e avanço da lucratividade. A empresa atingiu US$ 4,17 bilhões em receitas, o maior patamar da sua história, enquanto o lucro líquido chegou a US$ 783 milhões, em linha com o crescimento da base global de 127 milhões de clientes. A evolução aparece apoiada pelo aumento do engajamento, pela diversificação do portfólio de crédito e pela ampliação da presença na América Latina.
O desempenho do Nubank também reflete a expansão no México e na Colômbia, mercados considerados estratégicos pela companhia. No México, o banco alcançou 13 milhões de usuários, enquanto na Colômbia se aproxima de 4 milhões, reforçando a escala regional. Embora os países tenham ritmos distintos, a empresa afirma que o modelo digital facilita o avanço integrado das operações e amplia a capacidade de gerar receitas.
Indicadores que marcam os resultados do Nubank no trimestre
A fotografia de lucros do Nubank no 3T25 ajuda a entender a dinâmica que sustentou o avanço recente e o motivo pelo qual se tornou uma das empresas mais valiosas do Brasil. Entre os dados divulgados pela instituição, destacam-se:
- Base total de clientes: 127 milhões, avanço anual de 16%.
- Novos clientes no trimestre: 4,3 milhões adicionados.
- Receitas: US$ 4,17 bilhões, reforçadas pelo uso de cartões e serviços.
- Lucro líquido: US$ 783 milhões, com ROE de 31%.
- Ativos geradores de juros: US$ 17,7 bilhões (+54% YoY FXN).
- Inadimplência de 15–90 dias: 4,2%, alinhada ao padrão histórico.
Os resultados financeiros e operacionais do Nubank no trimestre demonstram um avanço consistente e refletem o engajamento crescente da base de usuários do banco digital.
Como os resultados do Nubank no trimestre se conectam à estratégia da empresa
O avanço da carteira de crédito, sobretudo em produtos com garantia, reforça o balanço do Nubank e reduz a exposição a linhas de maior risco. A empresa enfatiza ainda que está incorporando modelos de IA para redesenhar processos internos e criar novas experiências digitais, o que deve elevar a eficiência operacional. Segundo o CEO, David Vélez, essa transição tecnológica deve ampliar ganhos estruturais para além dos resultados obtidos pelo Nubank no terceiro trimestre e apoiar a evolução de produtos nos três mercados.
Perspectivas extraídas do balanço
A leitura de desempenho trimestral do Nubank mostra uma trajetória sustentada por três vetores: escala de clientes, avanço do crédito e ampliação dos depósitos. A melhora no índice de eficiência, que ficou em 27,7%, reforça o poder de alavancagem do modelo digital.
No contexto competitivo, a capacidade de crescer mantendo rentabilidade amplia a pressão sobre instituições tradicionais e indica que 2026 pode ser um período de maior disputa por participação em crédito e serviços financeiros dentro da região.










