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Trump reduz tarifas dos EUA e pode altera exportações brasileiras

O recente anúncio da Casa Branca sobre a redução das tarifas dos EUA promete transformar o comércio bilateral com o Brasil, especialmente no setor agrícola. Com a diminuição das cobranças sobre produtos como café e carne, os exportadores brasileiros ganham fôlego em meio à pressão inflacionária. Essa medida, resultado de intensas negociações, traz previsibilidade ao mercado e pode impactar o futuro das relações comerciais entre Brasil e EUA.

O anúncio da Casa Branca, feito na sexta-feira (14/11), pode marcar uma mudança com a redução das tarifas dos Estados Unidos. Além disso, o presidente Donald Trump assinou a ordem que reduz parte das cobranças aplicadas desde agosto sobre produtos agrícolas brasileiros. A medida vale de forma retroativa para mercadorias retiradas de armazém a partir de quinta-feira (13). Como resultado, o ajuste devolve previsibilidade ao comércio bilateral e corrige preços pressionados pela escassez de oferta no mercado norte-americano.

O governo ainda não detalhou o novo percentual, mas confirmou que o alívio tarifário inclui café, carne bovina, açaí e frutas tropicais frescas ou congeladas. O setor acompanha de perto esse redesenho, já que a sobretaxa anterior atingiu 50%, reflexo de duas ordens anteriores de Trump, a primeira em abril, de 10%, e a segunda em agosto, que elevou em mais 40%. Nos Estados Unidos, o café mostrou alta de 20% em setembro, reforçando o impacto imediato sobre o consumidor.

Confira no vídeo mais detalhes sobre a redução das tarifas dos Estados Unidos aplicadas aos produtos brasileiros:

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Tarifas dos EUA e ajustes no comércio agrícola

A decisão ocorre após semanas de articulação entre Brasil e Estados Unidos. As tratativas ganharam força após o encontro entre Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na Malásia, em outubro. A Casa Branca tenta reduzir pressões inflacionárias sem abandonar sua agenda de proteção comercial. O Departamento de Comércio e o USTR também monitoram o déficit externo, classificado como emergencial pelo governo norte-americano.

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O setor de proteínas viu espaço para reagir com rapidez. A Abiec afirmou que “a redução tarifária devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas para o bom funcionamento do comércio”.

Como os EUA permanecem como o segundo maior destino da carne bovina brasileira, a correção tende a influenciar decisões de embarque no curto prazo e ajustar expectativas sobre contratos futuros.

Impacto sobre exportadores com a redução das tarifas

O pacote também contempla frutas tropicais e derivados agrícolas, segmentos que enfrentaram custos elevados desde agosto.

A Casa Branca confirmou que “os reembolsos serão processados conforme legislação aplicável”, permitindo que exportadores recuperem valores pagos durante os meses de tarifaço. Esse mecanismo fortalece o fluxo de caixa e reduz a volatilidade dos preços de exportação nos próximos trimestres.

A redução das tarifas norte-americanas repercute além do agronegócio e influencia diversos elos do ambiente econômico. A medida mobiliza setores que dependem diretamente do fluxo bilateral e das condições de competitividade internacional. Entre os segmentos impactados estão:

  • Comércio exterior, especialmente nos contratos do agronegócio.
  • Logística internacional, com ajustes em fretes e cronogramas de embarque.
  • Balança comercial, afetada pela retomada de volumes exportados.
  • Arbitragem cambial, devido à maior volatilidade nos preços de exportação.
  • Derivados agrícolas, que aguardam reposicionamento de margens.
  • Cadeias de proteína, influenciadas pela correção tarifária.
  • Frutas tropicais, segmento sensível à variação de custos.
  • Oferta doméstica, pressionada pelo ritmo de embarques.
  • Mercados futuros, que reagem ao novo cenário tarifário.
  • Competitividade global, com impacto direto nos preços internacionais.
  • Estoque regulador, usado como instrumento de equilíbrio de oferta.
  • Processamento industrial, dependente da previsibilidade de demanda externa.
  • Fluxo aduaneiro, ajustado pelos reembolsos e pelos novos critérios tarifários.

Nova etapa da tarifação norte-americana

A análise de economistas consultados pelo Economic News Brasil indica que a redução das tarifas dos Estados Unidos estão sendo ajustadas devido à inflação elevada, ao aumento da demanda interna e ao desgaste político provocado pelo custo de vida, que se refletiu em perdas eleitorais recentes, como a disputa pela prefeitura de Nova York.

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Caso o cenário econômico avance de forma favorável, a relação comercial pode ganhar estabilidade nos próximos meses, reduzindo o risco de novas barreiras tarifárias. Para monitoramento regulatório, seguem relevantes as atualizações publicadas pelo USTR.

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