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Moody’s coloca rating da CSN em revisão e acende alerta financeiro

Moody’s coloca rating da CSN em revisão após analisar a companhia e suas subsidiárias, citando alavancagem elevada e fluxo de caixa livre negativo. A agência apontou que esses fatores aumentam o risco de rebaixamento e pressionam o perfil de crédito do grupo.
Gráfico ilustrativo ligado ao tema “Moody’s coloca rating da CSN em revisão.”
Gráfico ilustrativo sobre o cenário avaliado em “Moody’s coloca rating da CSN em revisão”.

A agência Moody’s Global colocou o rating da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em revisão após reavaliar os ratings Ba3 da siderúrgica e das subsidiárias CSN Resources e CSN Inova Ventures, classificando todo o grupo como “em revisão para rebaixamento” diante da pressão persistente sobre seus indicadores financeiros. A agência destacou que a alavancagem elevada e o fluxo de caixa livre negativo agravam a deterioração do perfil de crédito no curto prazo.

A Moody’s destacou que os indicadores permanecem enfraquecidos, em um contexto de alto endividamento e saídas de caixa mais intensas. Além disso, a companhia enfrenta margens reduzidas, o que limita a recomposição da liquidez e dificulta o avanço das operações. Esse diagnóstico reforça a necessidade de ajustes internos para lidar com um ambiente financeiro mais restritivo.

Moody’s coloca rating da CSN em revisão diante da pressão da alavancagem

Segundo a agência, a alavancagem ajustada deve permanecer entre 5,0x e 6,0x pelos próximos 12 a 18 meses. Esse intervalo indica que o grupo opera com estrutura de capital comprimida. A equipe técnica afirmou que “a menos que a CSN consiga acelerar a desalavancagem por meio da venda de ativos, redução de despesas de capital ou redução proativa da dívida”, os indicadores continuarão alinhados a uma categoria inferior. Esse quadro evidencia a urgência de medidas que reforcem o balanço e ampliem a capacidade de geração de caixa.

A possível melhora depende da normalização das margens operacionais e do avanço de iniciativas capazes de reduzir a pressão sobre os custos financeiros, ainda que esse movimento exija execução disciplinada e maior rigor na gestão das despesas.

Agência Moody’s avalia o risco de refinanciamento

A agência classificou a liquidez como adequada, mas alertou que a continuidade da queima de caixa e as necessidades futuras de refinanciamento ampliam o risco no médio prazo. Essa dinâmica restringe o fôlego financeiro da empresa e aumenta a sensibilidade a oscilações de mercado, exigindo maior controle sobre o fluxo de recursos.

A agência reforçou que a ausência de medidas consistentes de redução de dívida deixa o grupo mais exposto às condições externas de crédito, o que torna a gestão de caixa elemento central para evitar deterioração adicional nos indicadores.

Avaliação ampliada da posição de crédito

Essa avaliação da CSN realizada pela Moody’s descreve um ciclo marcado por alavancagem elevada, liquidez comprimida e menor capacidade para absorver variações operacionais. Entretanto, a classificação da CSN passa a orientar credores e investidores que monitoram empresas sujeitas a maior demanda de capital. Por consequência, o exame da agência indica que a evolução financeira do grupo dependerá da execução de medidas que fortaleçam a estrutura corporativa.

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