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Ações da Smart Fit sobem após venda de R$ 860 mi do Pátria

As Ações da Smart Fit subiram após o Pátria vender R$ 860 milhões em papéis, em operação coordenada pelo Bank of America. Mesmo com o block trade, o Citi afirmou que a liquidez tende a aumentar e manteve recomendação de compra com preço-alvo de R$ 32. A estrutura acionária permanece diversificada, com a família Corona detendo 14,9%, o CPPIB com 12% e o GIC com 8%, enquanto o Pátria ainda possui 77 milhões de ações.
Ações da Smart Fit sobem após venda em bloco do Pátria.
Ações da Smart Fit avançam na B3 após a venda em bloco realizada pelo Pátria Investimentos. (Foto: Reprodução)

As ações da Smart Fit (SMFT3) ganharam tração no pregão desta quarta-feira (19/11), mesmo após a venda de um lote de 36 milhões de papéis pelo Pátria Investimentos, operação estimada em R$ 860 milhões. Enquanto o block trade era absorvido pelo mercado, as ações da Smart Fit avançavam 1,84% e eram negociadas a R$ 24,30. Em movimento que reflete uma leitura positiva dos investidores sobre o aumento de liquidez na B3.

O Citi avaliou que a ampliação do volume disponível tende a atrair novos compradores e reforçou recomendação de compra. O banco afirmou que a transação amplia o interesse institucional e melhora a circulação dos ativos, o que contribui para o desempenho das ações da Smart Fit. A instituição também manteve preço-alvo de R$ 32 e destacou que o uso de lock-up pode reduzir pressões imediatas de venda após a saída parcial do Pátria.

Ações da Smart Fit e a recomposição da estrutura acionária

A nova configuração acionária ajuda a explicar a forma como o mercado reage aos papéis da Smart Fit:

  • O fundo soberano de Cingapura GIC possui 8% de participação.
  • Em maio, o Pátria vendeu R$ 2,3 bilhões em ações, reduzindo sua participação de 30,1% para 13,6%.
  • Mesmo após o novo bloco, o gestor permanece com 77 milhões de papéis da companhia.
  • A família Corona segue como maior acionista individual, com 14,9% do capital.
  • O fundo canadense CPPIB detém 12% da empresa.

A presença de investidores globais fortalece a percepção de estabilidade e amplia a profundidade do mercado secundário. Portanto, são fatores que costumam beneficiar as ações da Smart Fit. Essa composição reforça a capacidade de absorção de grandes operações. Além disso, ajuda a explicar por que o papel reage com firmeza mesmo diante de vendas volumosas.

Leia também: Resultados da Smart Fit no 3T25 consolidam expansão global e lucro 43% maior

Liquidez maior e impacto do lock-up no comportamento das ações

O mecanismo de lock-up aplicado aos compradores funciona como amortecedor natural após uma alienação de grande porte. Segundo o Citi, esse bloqueio temporário reduz a chance de pressão vendedora no curto prazo. Além disso, cria um ambiente mais controlado para as ações da Smart Fit.

A combinação entre liquidez ampliada, maior circulação do papel e base acionária internacional fortalece a leitura de que a companhia continua atrativa para investidores que buscam ativos de consumo com volume consistente na B3.

Perspectivas para o papel da Smart Fit na B3

A reorganização recente dos acionistas e a melhora estrutural na liquidez oferecem novas expectativas para quem acompanha na B3 as ações da Smart Fit. Além disso, o cenário inclui maior presença de fundos globais, mais negociação diária e um fluxo de capital que tende a beneficiar o papel ao longo dos próximos ciclos.

À medida que a empresa segue expandindo sua atuação no setor de academias, o comportamento das ações da Smart Fit passa a refletir as decisões dos grandes investidores. Bem além disso, também reflete a percepção de estabilidade diante de operações relevantes no mercado brasileiro.

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