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Mercado imobiliário dos EUA recua ao menor nível de endividamento em 60 anos

O mercado imobiliário dos EUA enfrenta um momento crítico, atingindo o menor nível de endividamento em 60 anos. Com a relação entre dívida hipotecária e valor das moradias em 27%, a pressão das altas taxas de juros limita novos financiamentos e reduz a mobilidade das famílias. Especialistas alertam para a retração nos pedidos de hipoteca e o aumento dos custos, impactando diretamente a venda de imóveis e setores relacionados. Descubra como essa dinâmica pode moldar o futuro do setor imobiliário e quais caminhos podem levar à estabilização em um cenário desafiador.
Mercado imobiliário dos EUA com foco em obras e construção de novas casas
A recuperação do setor imobiliário nos EUA só ocorrerá com juros menores, confiança do consumidor e crédito mais acessível. (Foto: Pexels)

O mercado imobiliário dos EUA atingiu o menor nível de endividamento em seis décadas, após a relação entre dívida hipotecária e valor total das moradias recuar para 27%. O dado, observado pelo Federal Reserve e divulgado pela The Economist, indica um ambiente de crédito comprimido pela política de juros elevados, que limita novos financiamentos e reduz a mobilidade das famílias.

Especialistas destacam que o indicador sugere uma base menos alavancada, mas reflete principalmente a retração nos pedidos de hipoteca e o custo elevado das parcelas. Essa dinâmica reduz a venda de imóveis e pressiona setores ligados ao ciclo habitacional. O efeito mostra como o mercado imobiliário dos EUA perde tração em áreas como materiais de construção, reformas e varejo regional.

Mercado imobiliário dos EUA e o efeito dos juros elevados

As taxas de juros seguem entre as mais altas das últimas décadas, o que desestimula novos financiamentos e aumenta as execuções há oito meses seguidos. Leventamentos apontam que os preços dos imovéis já subiram 57% desde 2020, tornando a entrada mais cara para famílias que lidam com gastos elevados de aluguel e saúde. Ao mesmo tempo, os pedidos totais de hipoteca caíram 1,9% na última semana de outubro, sinalizando um enfraquecimento mais amplo do mercado imobiliário americano.

A pressão também alcança incorporadoras, que revisam cronogramas e adiam lançamentos diante do enfraquecimento do comprador típico. Estados reportam baixa na emissão de licenças para novas obras, fato que compromete cadeias de insumos, máquinas e serviços associados.

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Tendências globais e impacto prolongado — dinâmica imobiliária americana

O dólar fortalecido pelos juros altos reduz a liquidez \global e encarece a captação em países emergentes, ampliando efeitos que vão além do mercado imobiliário dos EUA. Confira pontos-chave:

  • Juros altos nos EUA atraem capital e fortalecem o dólar.
  • Menos liquidez internacional e crédito mais caro para emergentes.
  • Impactos se espalham por construção, consumo e financiamento.
  • Projeções: hipoteca a 6,20% no fim de 2025.
  • Estimativa de 6,30% em 2026, prolongando o aperto.

Caminhos para estabilização do setor imobiliário nos EUA

A retomada dependerá de cortes graduais nas taxas, recuperação da confiança das famílias e normalização do crédito. Enquanto isso, o comportamento defensivo dos compradores tende a manter o mercado imobiliário dos EUA em ritmo moderado, influenciando projeções para construção, financiamento e crescimento nos próximos trimestres. O Federal Reserve monitora de forma contínua a evolução dos juros nos Estados Unidos.

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