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Vendas do Tesouro Direto em outubro disparam por dois fatores

As vendas do Tesouro Direto em outubro atingiram R$ 7,17 bilhões, impulsionadas pela alta da Taxa Selic e pela inflação. Esse cenário atraiu investidores em busca de segurança, com 48,1% das compras em papéis pós-fixados. O investidor se mostra cauteloso, com 80,2% das transações abaixo de R$ 5 mil. Veja como esses fatores moldaram o comportamento do investidor e o que isso significa para o futuro do Tesouro Direto.
vendas do Tesouro Direto em outubro, cenário financeiro com cédulas e planilhas
Vendas do Tesouro Direto em outubro avançam com juros altos. (Imagem: Canva)

O salto das vendas do Tesouro Direto em outubro, que somaram R$ 7,17 bilhões e registraram recorde para o mês, foi impulsionado por dois elementos simultâneos: a Taxa Selic em 15% ao ano e a inflação esperada em alta. Com isso, esses vetores reforçaram a atratividade dos títulos públicos, ampliaram a busca por renda fixa e deslocaram o investidor para papéis que oferecem liquidez e proteção imediata.

A combinação dos fatores redefiniu o interesse do investidor pelo Tesouro Direto e direcionou a demanda para papéis de proteção. Os números detalham esse comportamento:

  • 48,1% das compras foram de papéis pós-fixados atrelados à Selic.
  • 32,2% buscaram títulos indexados ao IPCA.
  • 10,6% corresponderam a títulos prefixados.
  • 7,2% ficaram com o Tesouro Renda+.
  • 1,9% foram direcionados ao Tesouro Educa+.

Assim, esse perfil confirma a preferência do investidor por previsibilidade, liquidez e proteção real no curto prazo.

Investidores e perfil de tíquete nas vendas do Tesouro Direto em outubro

Conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional, o comportamento do investidor de varejo nas vendas do Tesouro Direto em outubro reforça a busca por liquidez e tíquete reduzido. Os números mostram esse padrão:

  • 80,2% das operações ficaram em até R$ 5 mil.
  • 56,2% não ultrapassaram R$ 1 mil.
  • 54,9% das compras se concentraram em prazos de até cinco anos.

O estoque de títulos públicos em outubro ligados ao programa ultrapassou R$ 200 bilhões pela primeira vez, alcançando R$ 200,97 bilhões. A alta decorre da correção pelos juros e de um saldo líquido positivo de R$ 3,71 bilhões entre vendas e resgates.

As vendas do Tesouro Direto em outubro revelam um investidor mais cauteloso, influenciado por taxas elevadas e pela necessidade de proteger o poder de compra.

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