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Crédito consignado privado deve fechar o ano com R$ 100 bi

O crédito consignado privado chega a R$100 bi no ano, com juros menores que o crédito sem garantia, enquanto o Banco Central acompanha possíveis efeitos sobre atividade e inflação.
Homem calculando finanças enquanto analisa notas de dinheiro, em referência ao crédito consignado privado.
Cálculos financeiros reforçam o avanço do crédito consignado privado e o interesse por taxas menores no país.

O crédito consignado privado deve fechar o ano com R$ 100 bilhões liberados, segundo o secretário Marcos Pinto, do Ministério da Fazenda. O volume reflete a expansão do programa lançado em março, que busca ampliar o acesso a empréstimos com desconto em folha e atrair trabalhadores do setor privado.

O avanço ocorre porque o custo das operações caiu para 3% ao mês, enquanto o crédito sem garantia ainda gira em torno de 11% ao mês. A diferença ampliou a procura e impulsionou concessões, embora autoridades apontem que o sistema ainda precisa de ajustes. Conforme afirmou o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, a ampliação da competição deve reduzir as taxas ao longo dos próximos anos — empréstimo vinculado à folha.

Até agora, o programa atingiu R$ 90 bilhões, incluindo R$ 38 bilhões relativos a renegociações de contratos anteriores. Como parte da estratégia para ampliar o alcance, a concessão passou a contar com garantia do FGTS e a ser operacionalizada dentro da Carteira de Trabalho Digital, recurso visto pela Fazenda como mecanismo para reduzir custo de risco e simplificar processos.

Crédito consignado privado no mercado

No entanto, a expansão do crédito tem sido acompanhada pelo Banco Central, que observa o possível impacto sobre o consumo e a inflação. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que o impulso da iniciativa foi menor do que o previsto pelo mercado, o que reduz a pressão imediata sobre a política monetária. A fala reforça debates sobre o sistema de juros no Brasil.

Mesmo com o crescimento do consignado privado, representantes da Fazenda reconhecem que o custo médio do crédito brasileiro continua alto. O valor supera o de países com perfil semelhante. A leitura no governo é que a digitalização pode apoiar a queda gradual das taxas. A garantia do FGTS reforça esse efeito. O resultado ainda depende do grau de competição entre instituições financeiras.

Dinâmica recente do crédito formal

A tendência de expansão do modelo também reacende discussões sobre endividamento das famílias, spreads bancários e oferta de crédito formal. O fortalecimento de plataformas digitais entra nesse debate, porque esses pontos influenciam o funcionamento do mercado de consumo. O tema ganhou destaque em reuniões do conselho. Técnicos participaram dos encontros. Eles pediram ajustes nos incentivos. A meta é manter equilíbrio entre oferta e risco.

Cenário ampliado do empréstimo consignado privado

Nesse contexto mais amplo, a evolução do empréstimo consignado privado tende a influenciar decisões sobre políticas de crédito nos próximos ciclos. Órgãos como o Banco Central monitoram indicadores para avaliar se a expansão contribuirá para maior oferta de recursos a taxas mais baixas ou se exigirá ajustes regulatórios. O desfecho deve ser determinante para medir a capacidade de o programa ampliar eficiência no mercado e equilibrar custo financeiro para trabalhadores e empresas.

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