A última Super Quarta de 2025 reúne, nesta quarta-feira (10/12), duas decisões que podem orientar movimentos relevantes para 2026: a atualização da taxa básica de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed) e a definição da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O Fed anuncia sua decisão sobre a Federal Funds Rate às 16h, seguido de coletiva às 16h30, enquanto o Copom divulga a nova Selic às 18h30. Essa sobreposição amplia a sensibilidade dos mercados globais.
A manhã da última Super Quarta de 2025 inclui os indicadores de inflação do IBGE, entre eles o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro. A taxa acumulada em 12 meses está em 4,68%, último número oficial, e compõe o pano de fundo doméstico para as decisões monetárias.
Última super quarta de 2025: definição e contexto
A Super Quarta é o nome dado ao dia em que Brasil e EUA apresentam, com poucas horas de diferença, suas decisões de política monetária. Essa coincidência comprime a reação dos mercados e afeta diretamente câmbio, juros futuros, fluxos financeiros e os ativos negociados na B3.
No caso específico de dezembro a última super quarta de 2025 encerra o calendário anual dos dois bancos centrais. Portanto, investidores tratam este 10/12 como um ponto de virada. Afinal, o tom adotado por Fed e Copom tende a influenciar projeções do primeiro trimestre de 2026. Além disso, serve como guia para o posicionamento de carteiras no fim do ano.
Última super quarta de 2025: agenda e horários
O encadeamento dos indicadores e decisões monetárias nesta última Super Quarta de 2025 organiza a reação dos mercados ao longo do dia. Nesse ambiente, investidores acompanham uma sequência de eventos que tende a orientar o movimento do mercado até o fechamento do pregão.
- Pela manhã: o IBGE divulga os índices de inflação, que calibram a abertura da B3 e os ajustes iniciais na renda fixa.
- Às 16h: o Federal Reserve (Fed) anuncia a atualização da Federal Funds Rate (taxa de juros). Com estimativas de analistas indicando chance de corte de 0,25 ponto percentual.
- Faixa atual: 3,75% a 4,00% ao ano; um corte levaria a taxa para 3,50% a 3,75%.
- Às 16h30: começa a coletiva do presidente do Fed, momento em que o mercado busca sinais sobre a trajetória dos juros em 2026.
- Às 18h30: o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) divulga a decisão sobre a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano. No contexto atual, há expectativa dominante de manutenção.
- Efeito combinado: a relação entre os dois anúncios feitos na última Super Quarta costuma definir o humor do câmbio em 2025. Além da da curva de juros e dos ativos locais no encerramento da sessão.
Como os bancos centrais influenciam o mercado
Se o Federal Reserve optar pelo corte de 0,25 ponto, estrategistas avaliam que o dólar pode perder força, o que tende a aliviar pressões sobre moedas de países emergentes. A provável queda nos rendimentos dos Treasuries, títulos da dívida americana, pode estimular busca por risco. Em cenário alternativo, se o comunicado desta última Super Quarta de 2025 enfatizar preocupação com a inflação, a projeção de juros altos por mais tempo sustentaria prêmios elevados e reduziria o interesse por ativos mais voláteis.
No Brasil, o Copom decide em ambiente que combina monitoramento fiscal e atenção ao comportamento dos preços. Além disso, a manutenção da Selic em 15% preserva o diferencial de juros frente ao exterior e influencia crédito, investimentos e setores sensíveis ao custo do capital.
Super quarta final e a leitura para 2026
A última Super Quarta de 2025 funciona como referência para as expectativas do início de 2026. Se o Copom mantiver a Selic e o Federal Reserve sinalizar cortes graduais, analistas podem revisar projeções de câmbio, desempenho dos ativos emergentes e condições de financiamento externo. Nesse sentido, a última super Quarta de 2025 tende a definir o tom dos mercados no primeiro trimestre do próximo ano, em um ambiente ainda dependente das decisões das duas autoridades monetárias.











