O balanço do petróleo em 2026 revela forte equilíbrio entre oferta e demanda de petróleo, é o que diz a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) após divulgar estimativas que apontam um mercado praticamente ajustado. A projeção, apontada no relatório mensal divulgado nesta quinta-feira (11/12) contrasta com a leitura mais cautelosa da Agência Internacional de Energia (AIE), que prevê um excesso expressivo de barris no próximo ano.
Essa divergência no balanço do petróleo reacende o debate sobre qual previsão traduz melhor o comportamento da demanda global. E ao mesmo tempo, influencia decisões estratégicas de países produtores. Entre eles o Brasil foi apontado como um dos principais, que amplia presença internacional com o avanço do pré-sal.
De acordo com o balanço do petróleo feito no relatório mensal, o grupo Opep+, que reúne o cartel, a Rússia e aliados, produziu 43,06 mi de barris por dia em novembro, resultado 43 mil barris acima de outubro. O volume já espelha a fase de ajustes graduais de 2025. Portanto, a estimativa para 2026 coloca a demanda média por petróleo do bloco em 43 mi de barris diários, praticamente equivalente ao nível atual de produção. Esse equilíbrio reduz incertezas para países exportadores e pode favorecer projeções mais estáveis de receita e investimento. Portando, o balanço da produção do petróleo é aspecto relevante para o planejamento brasileiro no pré-sal e para a expansão de projetos de logística e refino.
Dados essenciais do relatório da Opep que mostram o balanço do petróleo para 2026:
- Produção da Opep+ em novembro: 43,06 milhões de bpd
- Demanda projetada para 2026: 43 milhões de bpd
- Diferença estimada caso produção se mantenha: 60 mil bpd
- Estimativa da AIE: superávit global de 3,84 milhões de bpd
- Cenário descrito como economicamente estável pela Opep
A Opep manteve ainda as projeções para evolução da demanda global em 2025 e 2026, reforçando a avaliação de que a economia mundial permanece estável. Nesse cenário, o balanço entre oferta e demanda de petróleo em 2026 se torna referência para orientar preços, decisões, e estratégias de produção. Inclusive no ambiente brasileiro, que acompanha de perto o impacto dessas estimativas sobre receitas futuras.
Confira aqui e confira (em inglês) o relatório mensal da Opep.











