A greve na Petrobras foi confirmada para (15/12) após sindicatos rejeitarem a proposta entregue pela empresa na terça-feira (09/12), que, segundo eles, não avança nos três pontos centrais do ACT. A paralisação prevista para sexta-feira (12/12) será formalizada dentro dos prazos legais, enquanto a categoria mantém pressão por avanços no acordo coletivo.
A rejeição ocorreu em meio a um cenário de insatisfação acumulada e, assim, sindicatos reforçam que mantêm o diálogo aberto. As assembleias mostram forte disposição para pressionar a estatal. Além disso, Brasília concentra agendas paralelas, com representantes da categoria em reuniões com integrantes do governo e da Comissão Quadripartite. O grupo reúne Petrobras, Sest, Previc e entidades do Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.
Nesse contexto, aposentados e pensionistas retomam, nesta quinta-feira (11), uma vigília em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da Petrobras no Rio de Janeiro. As manifestações pretendem se estender durante todo o processo de negociação, reforçando demandas relacionadas aos equacionamentos da Petros e ampliando a visibilidade das reivindicações.
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Principais pontos em andamento da greve na Petrobras
• Notificação da paralisação será enviada nesta sexta-feira (12).
• Vigília no Edisen reúne aposentados e pensionistas.
• Reuniões em Brasília seguem com governo e Comissão Quadripartite.
• Sindicatos afirmam que a categoria está mobilizada e disposta a manter pressão.
• Petrobras diz manter diálogo permanente e apresentou nova proposta na terça-feira (09/12).
No posicionamento oficial, a estatal afirma buscar concluir o ACT na mesa de negociações e ressalta que respeita o direito de manifestação dos empregados. Assim, a greve na Petrobras entra em fase decisiva, enquanto a companhia monitora cenários e prepara medidas de contingência caso sejam necessárias.











