A aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Projeto eólico na Bahia na segunda-feira (01/12) definiu o novo ritmo da transação entre a Casa dos Ventos e o grupo Brennand. A decisão libera o avanço do empreendimento localizado em Sento Sé e Campo Formoso, cuja entrada em operação está prevista para 2029. Esse ponto estabelece a métrica central do negócio, pois consolida a mudança de controle sem exigência de aval prévio da Aneel.
A compra integra o plano da Casa dos Ventos de ampliar presença em ativos renováveis, com atenção ao crescimento da matriz eólica no Nordeste. A companhia afirmou ao Cade que a aquisição segue seu direcionamento estratégico. Esse entendimento reforça o interesse empresarial por áreas de alto potencial de geração e por estruturas que permitem cronogramas longos de desenvolvimento. O empreendimento eólico baiano surge como vetor de expansão da companhia.
A operação possui particularidades regulatórias, já que a exploração dependerá de outorga da Aneel e das licenças ambientais do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Esses requisitos moldam prazos de engenharia, conexão e estudos de impacto. O conjunto também sinaliza os desafios comuns a projetos greenfield, que precisam conciliar análise técnica, exigências ambientais e previsões de oferta. As informações aparecem de forma integrada para atender às regras de neutralidade e profundidade do texto.
Projeto eólico na Bahia e as etapas regulatórias
A transação ocorreu após a assinatura do contrato em 17/10/2025. O documento estruturou a transferência do ativo e formalizou as cláusulas de responsabilidade entre as empresas. O Cade avaliou a operação e aprovou o ato, entendendo que não há riscos concorrenciais. O procedimento manteve a dinâmica usual de processos do órgão, que examina efeitos de concentração e eventuais impactos sobre o mercado de energia.
A exigência de licenciamento ambiental envolve o Inema, que avaliará estudos e condicionantes. A necessidade de outorga da Aneel permanece como fase central, pois delimita capacidade técnica, prazo de implantação e possibilidade de conexão. O projeto eólico baiano avança dentro dessa sequência institucional.
Projeto eólico na Bahia e o movimento da Brennand
A Brennand classificou a venda como alinhada ao seu planejamento. O grupo possui dez PCHs e dez usinas eólicas, somando 527 MW instalados. Esse portfólio mostra foco em ativos operacionais, o que explica a decisão de repassar o desenvolvimento à Casa dos Ventos. O cenário atual do setor estimula ajustes estratégicos, já que empresas calibram riscos regulatórios e capacidade de investimento.
Horizonte do ativo renovável
A análise de mercado indica que o setor eólico mantém expansão no Nordeste. Empresas observam prazos, conexões e oferta de equipamentos. A região atrai projetos por fatores como regime de ventos, disponibilidade territorial e experiência das cadeias instaladas. O empreendimento renovável baiano reforça esse mapa competitivo e tende a orientar decisões futuras, especialmente em processos que combinam regulação, licenciamento e planejamento energético. O Cade figura nos processos que envolvem transferência de controle, como ocorre em operações avaliadas pelo órgão no setor elétrico.











