A confirmação de que WEG compra Sanelec, divulgada nesta quinta-feira (11/12), marcou um novo passo da fabricante brasileira no setor de controle de geração de energia. A operação foi avaliada em US$ 5,2 milhões, condicionada ao fechamento formal e aos ajustes usuais. Embora seja uma companhia de porte enxuto, a Sanelec apresentou US$ 2,3 milhões em receita em 2024 e margem Ebitda de 29%. Um desempenho que ajuda a explicar o interesse da WEG.
A compra reforça a posição da REIVAX, empresa do Grupo WEG, ao ampliar sua presença internacional e criar acesso direto a um time de cerca de 40 profissionais na Índia. A integração permitirá acelerar o desenvolvimento de soluções de excitação e estabilidade para usinas, segmento em que a empresa busca avançar. Dentro desse quadro, a decisão se encaixa como aquisição estratégica, primeiro sinônimo utilizado de forma natural.
WEG compra Sanelec e reforça posição técnica em mercados em transição
A integração da Sanelec oferece tecnologias diretamente voltadas à digitalização de redes elétricas, tendência que vem acelerando a necessidade de sistemas de excitação mais precisos. Portanto, a WEG compra a Sanelec buscando evolução no seu portfólio de automação, e um alcance maior com a presença física na Índia. Além disso, a expansão internacional evita concentração em mercados mais voláteis.
Por que a Sanelec se encaixa na estratégia da WEG
A aquisição ocorre em um momento em que a WEG busca fortalecer competências em controles aplicados à geração elétrica. Área, inclusive, em que a Sanelec já atuava com foco específico em sistemas de excitação e reguladores de tensão. A relação prévia entre a Sanelec e a REIVAX facilitou a execução de projetos conjuntos e criou familiaridade técnica entre as equipes, reduzindo o tempo necessário de integração. Portanto, a WEG compra Sanelec para apoiar novas iniciativas impulsionadas pela nova gestão da empresa.
Desafios de curto prazo e retomada após 2026, segundo BofA
E no que se refere a WEG comprar a Sanelec, a avaliação do Bank of America aponta que a receita da WEG seguirá pressionada até meados de 2026 por comparações difíceis em eólica até o 4T25 e em solar até o 2T26. O banco também indica que juros altos no Brasil, incertezas tarifárias nos EUA e valorização cambial limitam projetos de longo ciclo. Apesar disso, linhas de curto ciclo mostram avanço com preços maiores nos EUA, retomada gradual na Europa e melhora na Ásia-Pacífico.
Para o BofA, o crescimento deve ganhar força a partir do segundo semestre de 2026 e se intensificar em 2027 e 2028 com a entrada da nova capacidade de T&D. Nesse cenário, a aquisição indiana funciona como reforço internacional, terceiro sinônimo direto, ampliando a base técnica necessária para atender à demanda futura no setor elétrico global.
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Base ampliada para atender à nova dinâmica da geração elétrica
A integração que ocorre ao WEG comprar a Sanelec tende a fortalecer a atuação internacional da empresa brasileira num setor marcado por digitalização e modernização. As projeções do Bank of America sugerem que a empresa prepara sua estrutura para um ciclo de investimentos mais favorável entre 2026 e 2028. Mesmo com incertezas cambiais e tarifárias, a transação consolida uma plataforma mais robusta para capturar oportunidades no mercado global.











