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Índice de Confiança do Consumidor sobe pelo quarto mês seguido

O Índice de Confiança do Consumidor subiu pelo quarto mês seguido em dezembro, ao alcançar 90,2 pontos, segundo a FGV IBRE, chegando ao nível mais alto em um ano; ainda assim, o avanço reflete sobretudo a melhora das expectativas para os próximos meses, já que a avaliação do momento atual voltou a recuar, pressionada por endividamento e inadimplência, o que indica um consumidor menos pessimista com o futuro, mas ainda cauteloso diante das condições financeiras presentes. Continue lendo e veja a leitura completa!
Índice de Confiança do Consumidor divulgado pela FGV
Índice de Confiança do Consumidor registra quarta alta consecutiva, segundo o FGV IBRE (Foto: Reprodução)

O Índice de Confiança do Consumidor registrou alta pelo quarto mês consecutivo em dezembro, ao atingir 90,2 pontos, segundo a sondagem mensal, divulgada nesta segunda-feira (22/12), pela Fundação Getúlio Vargas, junto ao Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre). O resultado representa o nível mais elevado desde dezembro de 2024 e consolida uma sequência de recuperação do indicador ao longo do segundo semestre, ainda que sustentada por um fator específico.

Apesar do resultado promissor, a leitura detalhada dos dados mostra que o avanço da confiança não reflete melhora homogênea das condições econômicas das famílias. Isso porque, segundo a FGV, o indicador avança apoiado na percepção sobre o futuro, nas expectativas do consumidor. Tudo isso enquanto a avaliação do momento atual voltou a perder força no fechamento do ano.

Índice de Confiança do Consumidor: o que mostram os números

O resultado de dezembro confirma uma tendência de recomposição gradual do indicador, mas com ritmo mais moderado em relação aos meses anteriores. A consolidação desse patamar pode ser observada nos seguintes dados:

  • O índice atingiu 90,2 pontos, com alta de 0,4 ponto no mês
  • Na média móvel trimestral, o indicador avançou para 89,5 pontos
  • Na comparação com dezembro de 2024, o índice ainda opera 1,5 ponto abaixo
  • O desempenho mensal foi inferior ao registrado em novembro, quando a alta havia sido mais intensa

Portanto, os dados do Índice de Confiança do Consumidor indicam que o avanço recente não representa uma virada ampla do cenário, mas sim uma acomodação positiva após um período prolongado de enfraquecimento da confiança.

Índice de Confiança do Consumidor: expectativas em alta, presente pressionado

A composição do Índice de Confiança do Consumidor reforça a dissociação entre percepção futura e realidade atual. Em dezembro, o subíndice de expectativas voltou a avançar, enquanto o indicador que reflete o presente econômico recuou. Os principais pontos desse descompasso são:

  • O Índice de Expectativas subiu 1,4 ponto, alcançando 95,2 pontos
  • O Índice de Situação Atual caiu 1,4 ponto, para 83,4 pontos
  • A avaliação da situação econômica local futura avançou para 108,3 pontos
  • A situação financeira atual da família recuou para 73,1 pontos

Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE:

“Nos últimos meses, o avanço da confiança vem sendo impulsionado sobretudo pelas expectativas, enquanto os indicadores de situação atual sugerem um quadro ainda desafiador para as famílias”.

A economista acrescenta que restrições financeiras associadas ao endividamento seguem pressionando o orçamento doméstico.

Leia também: IPC-S: Índice de preços ao consumidor desacelera para 0,24% na segunda leitura de dezembro

Diferença entre rendas influencia a confiança do consumidor

O comportamento do Índice de Confiança do Consumidor também variou de forma desigual entre as faixas de renda, o que ajuda a explicar a dinâmica recente do indicador. Em dezembro, os dados apontam:

  • Consumidores com renda familiar de até R$ 2.100 registraram alta de 4,2 pontos, levando o índice a 90,4 pontos
  • A faixa entre R$ 2.100 e R$ 4.800 apresentou recuo de 5,2 pontos
  • Rendas intermediárias mantiveram avanço moderado
  • Famílias de renda mais elevada mostraram leve acomodação do indicador

De acordo com a leitura do IBRE, o avanço mais expressivo entre os consumidores de menor renda está associado a um mercado de trabalho mais aquecido, ainda que o cenário financeiro imediato continue pressionado por compromissos acumulados.

Leitura atual do indicador de confiança

O comportamento recente do Índice de Confiança do Consumidor indica uma melhora no humor econômico, mas sem correspondência direta com a situação financeira presente das famílias. A sequência de altas reflete um consumidor menos pessimista em relação ao futuro, enquanto o presente segue condicionado por crédito mais restrito e orçamento apertado. Esse descompasso sugere que a confiança pode continuar oscilando enquanto a percepção positiva não se traduz em alívio concreto no dia a dia.

Clique aqui e confira o Índice de Confiança do Consumidor do FGV Ibre

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