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Crise nos Correios provoca pior índice de entregas no Natal

A crise nos Correios levou ao pior índice de entregas do ano às vésperas do Natal. Apenas 68% das encomendas chegaram no prazo, com atraso mínimo de 30%. Dívidas, greve em grandes centros e migração para transportadoras privadas pressionam a estatal.
Crise nos Correios provoca acúmulo de encomendas em centro de distribuição no Natal.
Crise nos Correios gera acúmulo de encomendas e atrasos nas entregas às vésperas do Natal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A crise nos Correios levou a estatal ao pior índice de entregas no prazo do ano justamente às vésperas do Natal. Dados indicam que menos de 70% das encomendas chegaram dentro do prazo, com registros de até 68%, o que confirma atraso em pelo menos 30% dos envios no período mais sensível do varejo.

Esse quadro vinha sendo construído ao longo de 2024. Dívidas com fornecedores já pressionavam a operação logística, afetando transporte, triagem e distribuição. Quando a demanda sazonal cresceu, a estrutura já operava sob forte restrição operacional.

A situação se agravou com a greve de funcionários em centros estratégicos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Essas cidades concentram grande volume de encomendas e funcionam como eixos da rede nacional. Com paralisações nesses pontos, os atrasos se espalharam rapidamente.

Números que explicam o cenário da crise nos Correios

Índice de entregas no prazo: até 68%

Encomendas com atraso: mínimo de 30%

Cidades com paralisação: SP, RJ e BH

Reação do mercado: alta recorde na procura por transportadoras privadas

Nesse contexto, a crise nos Correios deixa de ser apenas um problema operacional pontual e passa a gerar efeitos econômicos mais amplos. A quebra de previsibilidade nas entregas, justamente no período de maior volume do ano, impacta o comércio eletrônico, pressiona pequenos lojistas e compromete a experiência do consumidor final.

Além disso, a migração acelerada para transportadoras privadas indica perda direta de demanda e receita para a estatal. Esse deslocamento reforça a competição no setor logístico e dificulta a recuperação dos Correios no curto prazo, especialmente diante de restrições financeiras e conflitos trabalhistas ainda em curso.

Com dívidas pendentes, paralisações em centros estratégicos e atrasos superiores a 30% das encomendas, a crise da empresa expõe limites da capacidade operacional da empresa em momentos críticos do calendário comercial. O resultado imediato é a ampliação dos gargalos logísticos, enquanto o efeito estrutural recai sobre contratos, confiança do mercado e sustentabilidade da operação.

Assim, a crise nos Correios se consolida como um fator relevante para o desempenho do varejo e da logística nacional no fim de ano, com reflexos que tendem a se estender além do período natalino.

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