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FAB detalha falha em lançamento de foguete sul-coreano em Alcântara/MA

O foguete sul-coreano lançado em Alcântara falhou após anomalia em voo. A FAB confirmou a segurança da operação e iniciou a análise técnica do incidente com o HANBIT-Nano.
foguete sul-coreano decola durante tentativa de lançamento em Alcântara
Foguete sul-coreano foi lançado a partir de Alcântara e apresentou anomalia após a decolagem.

O lançamento de um foguete sul-coreano realizado na segunda-feira (22/12) no Centro de Lançamento de Alcântara (MA) terminou sem sucesso após uma anomalia em voo, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a corporação, o veículo deixou a plataforma conforme o planejado, mas perdeu estabilidade na sequência e colidiu com o solo, gerando uma nuvem de fogo visível na área do sítio de lançamento.

Ainda segundo a FAB, equipes militares e do Corpo de Bombeiros do CLA foram acionadas imediatamente para isolar a área e iniciar a coleta de dados técnicos. A Força Aérea afirmou que todos os protocolos de segurança operacional, rastreio e controle foram executados conforme os padrões internacionais do setor espacial.

Foguete sul-coreano e a operação em Alcântara

O episódio envolveu o HANBIT-Nano, um veículo lançador orbital de dois estágios. O projeto prevê até 90 quilos de carga útil em órbita baixa, a cerca de 500 quilômetros de altitude. Com 21,8 metros de altura e 1,4 metro de diâmetro, o foguete integra a categoria de lançadores de pequeno porte. Essas plataformas atendem missões comerciais mais ágeis.

O desenvolvimento do HANBIT-Nano mobilizou 247 profissionais, incluindo 102 engenheiros dedicados às áreas de pesquisa e desenvolvimento. Essa missão espacial sul-coreana fazia parte de uma cooperação inédita com o Brasil, utilizando Alcântara como base para operações orbitais.

Antes da tentativa final, a FAB anunciou três adiamentos sucessivos. O primeiro ocorreu após falhas intermitentes em sinais de aviônicos identificadas em testes conjuntos. O segundo adiamento envolveu a substituição de um componente do sistema de alimentação do oxidante do primeiro estágio. Já o último decorreu de um funcionamento anormal em uma válvula de ventilação do tanque de metano líquido do segundo estágio.

Histórico brasileiro

Falhas em lançamentos são comuns em programas espaciais em fase inicial, segundo avaliações técnicas do setor. Para o Brasil, o episódio ocorre em um contexto sensível, já que o país não realizava uma tentativa de lançamento orbital a partir de seu território desde 1999.

Em 2003, um acidente no próprio Centro de Lançamento de Alcântara causou a morte de 21 pessoas e levou à paralisação das atividades por vários anos. Desde então, a retomada do uso da base avançou de forma gradual, com foco em parcerias internacionais e em controles mais rigorosos de risco.

Voo orbital sul-coreano e os próximos passos

A FAB informou que um relatório técnico detalhará as causas da anomalia, com base na análise dos destroços e nos dados de telemetria coletados. No curto prazo, o foguete sul-coreano reforça a necessidade de ajustes técnicos e validações adicionais. Ainda assim, Alcântara segue no radar do mercado global de lançamentos, impulsionado pela demanda por satélites de pequeno porte e missões orbitais comerciais.

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