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Novo CEO da Hapvida assume em 2026 após ano de crise e queda das ações

A Hapvida anunciou nesta segunda-feira seu plano de reestruturação nesta segunda-feira (22/11), que contará com um novo CEO em 2026, em meio a um período de crise marcado por queda das ações, pressão operacional e forte perda de valor de mercado. O conselho escolheu Luccas Augusto Adib, atual vice-presidente de Finanças e Tecnologia, para liderar a transição após um ciclo adverso, enquanto a companhia promove ajustes na governança e nas operações para tentar recuperar previsibilidade e confiança dos investidores. Saiba mais na matéria completa.
Novo CEO da Hapvida assume após período de crise e queda das ações
Hapvida define novo CEO para 2026 após pressão operacional e perda de valor de mercado. (Foto: Divulgação/Hapvida)

O novo CEO da Hapvida assumirá o comando da maior operadora de planos de saúde do país em 2026 após um ano marcado por queda das ações, pressão operacional e perda expressiva de valor de mercado. Na última segunda-feira (22/12), o conselho anunciou um plano de sucessão gradual em meio a questionamentos de investidores sobre custos assistenciais, geração de caixa e previsibilidade dos resultados.

A escolha recaiu sobre Luccas Augusto Adib, atual vice-presidente de Finanças e Tecnologia. A transição ocorrerá ao longo de 2026, com acompanhamento do conselho e apoio do atual comando. Adib substitui Jorge Pinheiro, filho mais velho do fundador da Hapvida Candido Pinheiro Koren de Lima, que atua como CEO da companhia desde 2001.

Adib está na Hapvida há seis anos. Tornou-se diretor financeiro em dezembro de 2023 e, desde abril de 2025, passou a acumular também a área de tecnologia. Nesse período, liderou iniciativas voltadas a controle de custos, padronização de processos e uso de dados na gestão assistencial, pontos que ganharam peso após o enfraquecimento dos indicadores operacionais.

Novo CEO da Hapvida herda operação pressionada e desconfiança do mercado

A chegada do novo CEO da Hapvida ocorre após uma deterioração acentuada do valor da companhia. Desde a fusão com a NotreDame Intermédica, em 2021, quando a empresa chegou a ser avaliada em cerca de R$ 110 bilhões, a capitalização caiu para aproximadamente R$ 8 bilhões. O recuo reflete custos assistenciais elevados, crescimento orgânico limitado e perda de confiança do mercado, intensificada pela queda de mais de 46% das ações, em 16/11, após o balanço do terceiro trimestre de 2025.

Segundo relatório do BTG Pactual, o período concentrou fatores que pressionaram diretamente o desempenho operacional. Apesar do lucro líquido de R$ 337,7 milhões, o resultado operacional recuou 17,6%. Além disso, o EBITDA somou R$ 746,4 milhões, abaixo das projeções, enquanto o índice de sinistralidade médica superou o esperado. Enquanto isso, a geração de caixa também mostrou fragilidade, com fluxo operacional negativo em R$ 52 milhões, capex de R$ 225 milhões e dívida líquida de R$ 4,2 bilhões.

Novo CEO da Hapvida e o redesenho da governança e das operações

O plano de sucessão veio acompanhado de mudanças relevantes na estrutura interna. O médico Jorge Pinheiro passará, de forma progressiva, a atuar apenas como chairman executivo, enquanto o fundador Candido Pinheiro permanecerá no conselho. A reorganização, portanto, busca separar com mais clareza as funções de governança e gestão em um momento de maior cobrança por resultados.

Além disso, na operação, a empresa comunicou a saída de Alain Benvenuti da Vice-Presidência de Operações. Para o cargo, o conselho nomeou Cidéria Costa, executiva com trajetória nas áreas hospitalar e de medicina diagnóstica. Na Hapvida, ela liderou projetos de automação, centralização operacional e integração do diagnóstico com programas de prevenção, com foco em eficiência assistencial.

Leia também: Dívida da Hapvida com o SUS força revisão de R$ 1 bi exigida pela ANS

Liderança executiva e reconstrução da Hapvida

A chegada do novo CEO da Hapvida ocorre enquanto o mercado acompanha a análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a possível republicação de balanços ligados ao Programa Desenrola. A decisão pode afetar lucros já divulgados e aprofundar a cautela dos investidores. Nesse cenário, a nova liderança assume com o desafio de restaurar previsibilidade operacional, reforçar disciplina financeira e reconstruir a credibilidade da companhia. Tudo isso em um setor pressionado por custos elevados, regulação rigorosa e menor tolerância do mercado a desvios de execução.

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