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Queda do dólar chega a quase 10% em 2025 e marca pior ano desde 2017

A queda do dólar em 2025, a mais intensa desde 2017, reflete a expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos, a força de outras moedas e alertas de intervenção no iene. O cenário global pressiona a moeda americana, afeta fluxos de capital e também influencia o comportamento do real brasileiro. Continue lendo e saiba mais.
Queda do dólar em 2025 frente a moedas globais
Queda do dólar em 2025 reflete expectativas de juros mais baixos e mudança no cenário cambial global. (Foto: Reprodução/Freepik)

A queda do dólar ganhou tração ao longo de 2025 e, nesta quarta-feira (24/12), colocou a moeda americana a caminho de seu pior desempenho anual desde 2017, com recuo acumulado de 9,8%. O índice do dólar, que mede a divisa frente a uma cesta de pares fortes, recuou para 97,767 pontos, uma mínima em dois meses e meio. Tal resultado reflete a aposta do mercado em novos cortes de juros nos Estados Unidos.

Vale ressaltar que a queda do dólar americano ocorre apesar de indicadores sólidos da economia americana no ano. Ainda assim, investidores mantiveram a leitura de que a inflação em desaceleração amplia o espaço para estímulos monetários adicionais. Projeções de mercado indicam cerca de dois cortes de juros pelo Federal Reserve em 2026, percepção reforçada por análises de grandes bancos internacionais.

Queda do dólar e a divergência entre bancos centrais

Enquanto o Fed é visto como próximo de retomar o afrouxamento, outros bancos centrais sinalizam postura mais cautelosa. Nesse contexto, o Banco Central Europeu manteve os juros inalterados e revisou para cima suas projeções de crescimento e inflação, o que reduziu as apostas em novos cortes no curto prazo. Como resultado, o euro acumula alta superior a 14% no ano, melhor desempenho desde 2003.

Além disso, a queda do dólar também favoreceu moedas de países desenvolvidos fora da zona do euro. A libra esterlina avançou mais de 8% em 2025, enquanto os dólares australiano e neozelandês atingiram máximas de vários meses, apoiados por expectativas de juros estáveis ou até mais altos nessas economias.

Queda do dólar frente a moedas menores e ativos reais

Além das principais divisas, o dólar perdeu terreno expressivo para moedas de países com fundamentos fiscais mais sólidos. O ajuste também se espalhou por divisas associadas a economias com contas públicas mais equilibradas e por ativos vistos como proteção em ambientes de incerteza monetária e política.

Principais pontos do ajuste cambial e da busca por proteção:

  • Coroa sueca: dólar acumula queda de 17% no ano, com a cotação no menor nível desde o início de 2022.
  • Coroa norueguesa: desvalorização do dólar supera 12% em 2025.
  • Franco suíço: recuo anual de cerca de 13%, levando a moeda americana a 0,7865 franco.
  • Ouro: ativo renovou máximas históricas em 2025, reforçando a migração de investidores para reservas alternativas.
  • Percepção de risco nos EUA: tarifas adotadas pelo governo Donald Trump e debates sobre a autonomia do Federal Reserve ampliaram a cautela com ativos americanos, segundo avaliações de mercado.

Efeitos sobre o real brasileiro

Já no Brasil, a queda do dólar tende a aliviar pressões cambiais no curto prazo, sobretudo em um ambiente de juros ainda elevados e fluxo estrangeiro seletivo para mercados emergentes. A valorização do real, no entanto, segue condicionada à disciplina fiscal e à trajetória da política monetária doméstica. Algo que limita ganhos mais amplos e mantém o câmbio sensível a ruídos externos e internos.

Enfraquecimento do dólar e o novo equilíbrio cambial

A trajetória da queda do dólar em 2025 passou a refletir fatores estruturais, e não apenas ajustes de curto prazo. A divergência entre bancos centrais, o desgaste político interno nos Estados Unidos e a realocação global de capital reduziram a atratividade relativa da moeda americana.

Portanto, a leitura predominante no mercado é de que o câmbio entra em 2026 com menor tolerância a choques. Além disso, exigindo estratégias mais seletivas e ampliando o peso da política monetária na precificação dos ativos globais.

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