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Ações da Azul despencam 34% após oferta bilionária e forte diluição

As ações da Azul caíram quase 34% após uma oferta bilionária que ampliou a diluição acionária e alterou a forma de negociação dos papéis na B3. A operação faz parte do plano de reorganização financeira da companhia, conduzido no âmbito da recuperação judicial nos Estados Unidos. Continue lendo e saiba mais.
ações da Azul caem após oferta bilionária e diluição
Ações da Azul registram forte ajuste após oferta bilionária e nova estrutura de negociação (Foto: Divulgação/Azul)

As ações da Azul (AZUL54) recuaram 33,82% nesta sexta-feira (26/12), em um movimento associado à oferta primária bilionária que ampliou de forma expressiva a diluição acionária da companhia. Ao longo do pregão, o mercado ajustou preços diante da nova estrutura de capital e das mudanças operacionais na forma de negociação dos papéis na B3.

A operação envolve a emissão de 723,9 bilhões de ações ordinárias e o mesmo volume de ações preferenciais. Os preços foram fixados em R$ 0,00013527 para ON e R$ 0,01014509 para PN, o que resultou em um montante estimado de R$ 7,44 bilhões. Com isso, o número de ações em circulação aumentou de forma substancial, alterando a leitura sobre capitalização e valor econômico da empresa.

Ações da Azul e a nova lógica de negociação

Além da oferta, as ações da Azul passaram por uma reorganização operacional na bolsa. O antigo ticker AZUL4 foi substituído por AZUL54, acompanhado da adoção de um novo lote padrão de 10 mil ações. A mudança alterou a forma como a cotação aparece na tela, passando a refletir uma cesta de papéis, e não mais o preço unitário.

Na prática, para identificar o valor individual de cada ação, o investidor precisa dividir o preço exibido por 10 mil. Na terça-feira (23/12), primeiro fechamento após a transição, a cotação de R$ 3.400 por lote correspondia a R$ 0,34 por ação. Esse patamar representou uma queda de 58,02% frente ao fechamento de segunda-feira (22/12), quando os papéis AZUL4 encerraram o pregão a R$ 0,81.

A oferta de ações dentro da reorganização financeira da Azul

A oferta bilionária está inserida no processo de recuperação judicial conduzido pela Azul nos Estados Unidos, sob o regime do Chapter 11. O plano aprovado pela Justiça norte-americana em 2025 prevê a reorganização da estrutura de capital da companhia. Além disso, visa combinar conversão de parte da dívida em participação acionária e captação de novos recursos para reforço de caixa durante o processo.

Dentro do plano aprovado no processo de recuperação judicial, a oferta de ações cumpre um papel específico na reorganização financeira da companhia. Os principais pontos do desenho da operação são os seguintes:

  • Emissão de ações ordinárias e preferenciais integra o desenho financeiro aprovado no processo de recuperação judicial;
  • Estrutura prevê redução superior a US$ 2 bilhões em obrigações financeiras;
  • Operação envolve investidores estratégicos já vinculados à reestruturação;
  • Companhias aéreas internacionais figuram entre os credores participantes;
  • Diluição afeta diretamente os acionistas no curto prazo;
  • Além disso, objetivo central é ajustar o balanço e viabilizar a conclusão da reorganização financeira.

Ações da Azul sob o efeito da diluição

Do ponto de vista financeiro, a ampliação da base acionária reduziu a participação relativa dos acionistas existentes, o que tende a pressionar a precificação no curto prazo. Em situações desse tipo, o mercado costuma revisar o valor unitário das ações para refletir o novo volume em circulação, especialmente em empresas com histórico recente de captações relevantes.

Atualmente, o preço de tela gira em torno de R$ 6,15, o que equivale a R$ 0,00615 por ação, após ajustes comparáveis na cotação e na leitura dos ativos.

Leia também: Resultados da Azul no terceiro trimestre avançam com Ebitda de R$ 716,4 mi

Leitura dos ativos da Azul no mercado

Nesse contexto, os ativos da Azul passaram a refletir uma combinação que vai de oferta pública e estrutura de capital até o mercado acionário e a relação com as companhias aéreas. No curto prazo, essa reorganização tende a manter a volatilidade elevada, enquanto investidores ajustam expectativas sobre preço, valor e risco associados às ações da Azul.

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