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Preço do petróleo fecha ano sob pressão com Brent perto de US$ 62

O preço do petróleo encerra o ano com queda próxima de 20%, pressionado pela produção global elevada e pela expectativa de superávit em 2026. Apesar do aumento do ruído geopolítico, eventos recentes não alteraram a oferta física, mantendo os preços contidos. O cenário tem efeitos diretos sobre o Brasil, influenciando inflação, receitas públicas e a estratégia da Petrobras. Saiba mais na matéria completa.
preço do petróleo e produção mundial.
Brent e WTI caminham para a maior queda anual desde 2020 (Foto: Reprodução/Freepik)

O preço do petróleo opera com pouca variação nesta sexta-feira (26/12), em um pregão de liquidez reduzida após o feriado de Natal. O Brent foi negociado perto de US$ 62,08 por barril, o equivalente a aproximadamente R$ 305, enquanto o WTI ( uma das principais referências de precificação do petróleo) ficou em torno de US$ 58,28, cerca de R$ 286, considerando um câmbio próximo de R$ 4,92 por dólar.

Apesar da estabilidade pontual, conforme observado no Trading Economics, o balanço do ano é negativo. Brent e WTI caminham para a maior queda anual desde 2020, com recuos de cerca de 17% e 19%, respectivamente, em relação ao fechamento de 2024. O desempenho reflete um ambiente de oferta abundante, que reduziu a capacidade do mercado de sustentar preços mais altos mesmo diante de tensões geopolíticas.

Preço do petróleo pressionado pela oferta global

Ao longo de 2025, a produção permaneceu elevada tanto entre países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) quanto fora do grupo, o que reforçou a expectativa de superávit no curto prazo. Esse excesso de barris alterou a dinâmica de formação de preços e manteve investidores cautelosos.

Nesse cenário, a cotação do petróleo passou a responder mais às decisões concretas de produção do que a eventos políticos isolados. Sendo, no entanto, um fator que acabou limitando reações mais intensas no mercado futuro.

Geopolítica adiciona ruído, mas sem impacto físico ao preço do petróleo

Os eventos recentes envolvendo Nigéria e Venezuela aumentaram a atenção dos investidores, mas não modificaram a oferta efetiva no mercado internacional. O ataque dos Estados Unidos a militantes do Estado Islâmico ocorreu no estado de Sokoto, no noroeste da Nigéria, longe das principais áreas produtoras e da infraestrutura de exportação, concentradas no sul do país.

Essa distância geográfica explica por que o mercado reagiu de forma limitada. June Goh, analista sênior da Sparta Commodities, afirmou que “os ataques não atingem oleodutos nem terminais, o que reduz qualquer efeito direto sobre a produção ou exportação de petróleo”. Assim, a leitura predominante foi de que o episódio não retira barris do mercado nem afeta o preço do petróleo.

Já no caso da Venezuela, a decisão da Casa Branca de intensificar a pressão econômica por ao menos dois meses reforça um risco potencial, mas sem impacto imediato sobre os volumes exportados.

Efeitos no Brasil entram no radar

No Brasil, preços mais baixos do petróleo produzem efeitos distintos. De um lado, ajudam a aliviar pressões inflacionárias sobre combustíveis e custos logísticos. De outro, reduzem receitas de exportação, royalties e participações especiais, relevantes para estados produtores e para a Petrobras.

O país também passou a integrar em 2024 a Carta de Cooperação da Opep+, um fórum de diálogo com grandes produtores globais. A adesão não implica compromisso com cortes de produção, mas aproxima o Brasil das discussões estratégicas sobre equilíbrio do mercado.

Preço do barril e o horizonte de 2026

A trajetória recente do preço do barril de petróleo indica que o mercado entra em 2026 atento ao ajuste entre oferta elevada e riscos políticos latentes, como o futuro das sanções ao petróleo russo e negociações no Leste Europeu. Portanto, enquanto não houver cortes efetivos ou choques físicos relevantes, a tendência é de preços contidos. Além disso, com reflexos diretos sobre exportadores, contas públicas e estratégias das grandes petroleiras, incluindo as brasileiras.

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