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IA na América Latina pode gerar US$ 1 tri para economia até 2038, aponta estudo

A inteligência artificial já tem peso econômico relevante na América Latina e tende a ganhar escala nos próximos anos. Estudo da Linux Foundation, encomendado pela Meta, estima que a tecnologia pode adicionar até US$ 1 trilhão à economia regional até 2038, impulsionada pela adoção corporativa, avanço do open source e aceitação elevada entre profissionais. Continue lendo e saiba mais!
IA na América Latina e impacto econômico até 2038
Estudo projeta que a IA na América Latina pode adicionar até US$ 1 trilhão à economia regional até 2038 (Foto: Ilustrativa)

A utilização corporativa da Inteligência Artificial (IA) na América Latina já deixou de ser uma aposta conceitual e passou a integrar cálculos concretos de crescimento econômico. Segundo estudo global da Linux Foundation, encomendado pela Meta e divulgado em 18/25, a inteligência artificial pode adicionar até US$ 1 trilhão ao nosso pedaço do continente americano até 2038, caso a adoção mantenha o ritmo atual. Hoje, o mercado latino-americano de IA é estimado em US$ 12,7 bilhões, com expansão anual de 28,1%, ritmo superior ao observado em outras ondas tecnológicas recentes.

Esse avanço não ocorre de forma abstrata. Ainda de acordo com o levantamento, empresas latino-americanas já converteram algoritmos em resultados financeiros mensuráveis, o que explica a aceleração dos investimentos corporativos. Ou seja, a tecnologia passou a ocupar espaço central nas decisões estratégicas, especialmente em setores intensivos em dados e relacionamento com clientes.

IA na América Latina e o retorno corporativo

No Brasil, o grau de adoção reflete uma lógica pragmática. O relatório indica que 95% das empresas de médio e grande porte que implementaram IA já registram retorno positivo sobre o investimento ou alcançaram o ponto de equilíbrio financeiro. Esse desempenho, segundo os autores do estudo, supera o observado em mercados considerados mais maduros, onde o retorno tende a ser mais gradual. Nos principais países da América Latina, podemos constatar que:

  • Brasil: Retorno sobre Investimento (ROI na sigla em inglês) positivo ou equilíbrio em 95% das empresas que usam IA
  • México: aumento médio de 16% na receita das companhias após a adoção
  • Argentina: aplicação concentrada em atendimento ao cliente e marketing, com ganhos operacionais

Esse conjunto de dados reforça que a inteligência artificial regional não está restrita a testes isolados, mas integrada a processos que afetam faturamento e eficiência.

Leia também: Inteligência artificial tributária da BMS e a adaptação urgente das empresas à LC 214

Capital humano como vantagem competitiva da IA na América Latina

Outro vetor apontado pelo estudo é o perfil da força de trabalho. Enquanto 27% dos profissionais no mundo se declaram entusiastas da integração de IA, na América Latina esse percentual chega a 56%, reduzindo obstáculos internos à transformação tecnológica. Além disso, 85% dos trabalhadores afirmam estar prontos para utilizar ferramentas de IA generativa no dia a dia.

No Brasil, oito em cada dez profissionais relatam ganhos diretos de produtividade com o uso dessas soluções. Para a Linux Foundation, essa aceitação cultural acelera a curva de aprendizado e reduz custos associados à gestão da mudança, fator relevante para capturar valor econômico em larga escala.

Open source e economia de escala em inteligência artificial

O estudo também associa a expansão da IA na América Latina ao avanço do open source. Modelos abertos, como o Llama, permitem custos até sete vezes menores em relação a alternativas proprietárias. O Brasil ocupa hoje a quarta posição global em contribuições para projetos de código aberto, o que indica um papel ativo no desenvolvimento tecnológico. Para pequenas e médias empresas, esse modelo tem sido determinante para manter competitividade em um ambiente digital mais exigente.

Apesar do cenário favorável, os autores alertam que cerca de 40% dos empregos na região apresentam algum nível de exposição à automação. Segundo o estudo, o risco econômico não está na tecnologia em si, mas na falta de programas amplos de requalificação. A janela de oportunidade para a IA na América Latina permanece aberta, porém condicionada à capacidade de transformar adoção tecnológica em formação de talentos e soberania digital.

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