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Home office em risco? Bancos como Citi e HSBC exigem presença nos escritórios

Citi e HSBC aumentam dias de trabalho presencial

Home office em risco? Bancos como Citi e HSBC exigem presença nos escritórios
(Foto: Expect Best/Pexels).

Nos Estados Unidos, instituições financeiras como Citigroup, HSBC e Barclays estão impondo regras mais rígidas para o trabalho presencial. Isso ocorre em um momento de intensificação das normas regulatórias por parte de órgãos como a Autoridade Reguladora do Setor Financeiro (Finra). Eles buscam uma maior supervisão das atividades que lidam com dados sensíveis.

O Citigroup anunciou que cerca de 600 funcionários nos EUA, que antes podiam trabalhar remotamente, agora devem comparecer aos escritórios da empresa cinco dias por semana. Essa mudança, detalhada pela companhia em um comunicado de Nova York na quinta-feira (23), não afeta a maioria dos empregados. Eles ainda podem usufruir de uma programação híbrida, trabalhando até dois dias fora do escritório.

 

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Por outro lado, no HSBC, as novas regras afetam aproximadamente 530 funcionários em Nova York, cerca de metade do seu efetivo na cidade. Mabel Rius, chefe de recursos humanos para os EUA e Américas do HSBC, em entrevista à Bloomberg News, mencionou que o banco está dialogando com os funcionários sobre suas opções, tentando manter a flexibilidade de trabalho remoto onde possível.

No caso do Barclays, a exigência será ainda mais ampla, afetando milhares de funcionários de seu setor de investment banking globalmente. A partir de 1º de junho, estes empregados deverão passar cinco dias por semana no escritório ou em viagens a clientes, conforme indicado em um memorando do banco. Por sua vez, Cathal Deasy e Taylor Wright, codiretores globais de investment banking do Barclays, destacam que a presença no escritório fomenta a inovação e fortalece a cultura organizacional. No entanto, eles reconhecem a importância do trabalho flexível para circunstâncias especiais.

Efeito Finra

Estas mudanças regulatórias vêm em resposta a uma política da Finra, que pretende retomar as regras de monitoramento dos locais de trabalho que estavam em vigor antes da pandemia. Isso inclui a necessidade de designar certos home offices como “locais de supervisão residencial”, que devem ser inspecionados remotamente ao menos a cada três anos.

Empresas como o Deutsche Bank estão revisando suas políticas para se adaptar a estas mudanças com o mínimo impacto possível. Da mesma forma, o Truist Financial informou aos seus empregados do setor bancário de investimentos que eles deveriam trabalhar presencialmente todos os dias, a partir de 1º de junho.

Alguns dos maiores bancos de Wall Street, como Bank of America, JPMorgan e Goldman Sachs, já praticam a política de cinco dias de trabalho presencial. No entanto, bancos menores têm destacado a flexibilidade como uma vantagem competitiva para recrutamento e retenção de talentos.

No geral, a tendência aponta para um retorno gradual ao ambiente de trabalho tradicional em Wall Street. Esse movimento é impulsionado tanto por exigências regulatórias quanto pela busca de reforço da cultura e colaboração corporativa.

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