O Grupo Globo, da família Marinho, negou que esteja à venda, em resposta ao publicado hoje pelo Correio da Manhã: “São absolutamente falsas as ilações publicadas hoje pelo jornal Correio da Manhã. Não há nem nunca houve qualquer intenção de venda do Grupo Globo por parte de seus acionistas”.
Mais cedo, o jornal publicou que o Banco Pactual, de André Esteves, estaria intermediando a venda do Grupo Globo, inclusive com “o agreement para acessar todos os números da empresa”. O provável comprador, de acordo com o Correio da Manhã, seria o grupo J&F, de Joesley e Wesley Batista. O valor da empresa teria sido estimado em 25 bilhões de reais, conforme publicou o portal O Antagonista.
O tycoon Carlos Slim, dono da Embratel Net e Claro, poderia associar-se à J&F compra do Grupo Globo, uma vez que, como mexicano, ele não poderia ter o controle de uma empresa de comunicação.
Legislação
De acordo com a Constituição, um estrangeiro pode ter somente até 30% do capital total e do capital votante de empresas jornalísticas e de radiodifusão brasileiras. Pesos-pesados do setor tentam emplacar uma PEC para cancelar essa limitação e poder vender a maior parte dos seus negócios, mas esbarram na resistência de outros pesos-pesados.