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Rolex vem se tornado artigo de luxo para público cada vez mais selecionado

As restrições de circulação na Europa levaram a empresa a produzir menos. Foto de Lehel Mozgai no Pexels
As restrições de circulação na Europa levaram a empresa a produzir menos. Foto de Lehel Mozgai no Pexels

As interferências provocadas pela pandemia atingiram até o mercado de alto luxo. Uma demanda repentina pelos relógios Rolex, especialmente por modelos masculinos, aliada a uma oferta mais restrita em decorrência da pandemia tem provocado a escassez de produtos de luxo das lojas.

Ter um Rolex sempre foi um sonho distante para a maioria das pessoas no mundo. No entanto, é necessário desembolsar cerca de R$ 46 mil para comprar um modelo da marca. Para modelos mais exclusivos como o Daytona, os valores superam facilmente os R$ 85 mil e a fila de espera pode superar 60 dias.

Um dos fatores que pode explicar o desaparecimento dos Rolex das vitrines é a queda na produção, que vem ocorrendo com o objetivo de tornar a marca ainda mais exclusiva, selecionando os clientes que terão os produtos.

As restrições de circulação na Europa levaram a empresa a produzir menos, já que os relógios, montados a mão, e as peças essenciais são fabricadas pela própria Rolex, na Suíça. Segundo relatos, a fábrica que produzia até mil unidades por mês passou a entregar apenas 300.

Em muitas lojas do país, as vitrines estão vazias, os poucos modelos expostos são femininos e quando os estoques são reabastecidos, não duram mais do que dois dias nas lojas. Já os modelos mais exclusivos, quando chegam, são separados e destinados aos clientes que já estão na fila de espera.

Fonte: Bloomberg Línea

M Dias Branco conteúdo patrocinado