Na quinta-feira, 20, o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, apresentou as oportunidades advindas com a implementação do Hub de Hidrogênio Verde a Fernando Pimentel, Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), ao 1º Vice-Presidente da instituição, Ricardo Steinbruch, além de diversos empresários do setor.
O evento, que aconteceu na modalidade online, contou com mais de 60 gestores da área e possibilitou que os industriais aprofundassem seus conhecimentos nesta que é tida como uma das principais fontes de energia sustentável do planeta.
“Agradecemos ao presidente Ricardo pela fantástica apresentação, mostrando as oportunidades para o nosso setor que tem grandes oportunidades de se projetar no mundo, através da visão da sustentabilidade. Como pudemos observar hoje, o Hidrogênio Verde nos traz uma potencialidade enorme e ficamos muito felizes com o compartilhamento desse conhecimento”, declarou Fernando Pimentel, Presidente da ABIT.
Já Ricardo Cavalcante reforçou que o tema já é realidade no mundo e que, em breve, mudará os formatos de produção e utilização de energia no globo. O Hidrogênio Verde (H2V) possibilita a criação de energia limpa, através da eletrólise, e é obtido a partir de fontes renováveis como a energia eólica e solar, sem a emissão de carbono, o que possibilita a descarbonização do planeta.
“O Hidrogênio Verde é um assunto que em pouco tempo entrará na pauta da comercialização global. O Brasil tem grandes vantagens perante a todos os concorrentes do exterior e o setor têxtil e das confecções não pode ficar fora das oportunidades. A utilização de fontes limpas, como essa, traz um diferencial competitivo muito grande no mercado internacional, em que a pauta da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental se torna imperativa no mundo”, declarou o Presidente da FIEC.
Também estavam presentes no encontro, Joaquim Rolim, Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC e Presidente da Câmara Setorial de Energias; Jurandir Picanço, Consultor do Núcleo de Energia da FIEC; e Monica Panik, Consultora Internacional da FIEC.
O Nordeste brasileiro é visto como uma das regiões mais promissoras para a sua produção, de acordo com relatório da Bloomberg, e poderá aplicar a produção energéticas em diversas frentes, como a da exportação de energia e amônia verde, além da implantação no mercado local em plantas industriais, equipamentos, veículos, entre outros.