Pioneirismo e Diversificação
Olacyr foi pioneiro no cultivo de soja no Cerrado de Mato Grosso em 1973, aproveitando uma oportunidade única após uma cheia do rio Mississippi. Seu investimento em pesquisa e desenvolvimento resultou em variedades como o algodão ITA-90, transformando o Brasil em um exportador do produto.
Expansão nos Negócios
Além da soja, Olacyr expandiu seus negócios para incluir a produção de cana-de-açúcar e etanol, contribuindo significativamente para esses setores. Entre seus empreendimentos, destacavam-se a ferrovia Ferronorte, o Banco Itamarati e a Constran, uma empreiteira.
O Algodão e a Visão de Olacyr
Embora enfrentasse desafios como a praga do bicudo-do-algodoeiro, Olacyr, tambem conhecido como o Rei da Soja viu uma oportunidade no cultivo de algodão. Em 1989, ele patrocinou a primeira experiência com algodão na fazenda Itamarati Norte. Sua visão transformou a cadeia produtiva do algodão no Brasil, incentivando outros produtores e estabelecendo um modelo de sucesso no Mato Grosso.
Desafios e Queda
O projeto da Ferrovia Ferronorte, embora ambicioso, acabou sendo um dos fatores que contribuíram para os prejuízos financeiros de Olacyr, culminando na perda de grande parte de sua fortuna.
Legado e Morte
Apesar dos desafios, Olacyr de Moraes deixou um legado significativo na agricultura brasileira. Ele faleceu em 16 de junho de 2015, aos 84 anos, após uma batalha contra o câncer de pâncreas, diabetes e sangramentos intestinais.
Disputa Familiar
A divisão dos bens de Olacyr após sua morte levou a uma disputa entre seus herdeiros. Seu filho Marcos Moraes, que se tornou milionário com a venda do Zip.net, reivindicou uma parte da herança, alegando empréstimos feitos ao pai. Essa disputa revela as complexidades do legado deixado por Olacyr.
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