A disputa em torno da Petrobras ganhou um novo capítulo nesta semana. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, comunicou que não assumirá a presidência do Conselho de Administração da estatal. A decisão foi anunciada em carta divulgada nas redes sociais do clube, em 20 de agosto, e já comunicada ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Rodolfo Landim Petrobras: prioridade é o Flamengo
No texto, Landim lembrou sua trajetória de mais de 26 anos na Petrobras, onde ocupou diversos cargos de alta administração. Apesar de considerar a indicação uma honra, declarou que a prioridade absoluta é o Flamengo. Segundo ele, exercer simultaneamente as funções seria inviável diante da dedicação exigida por ambas as instituições.
Carta de renúncia de Rodolfo Landim enfatiza dedicação exclusiva
“Resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo”, escreveu Landim. O dirigente frisou que, após ter sido reeleito para mais três anos de mandato, sua responsabilidade é atender às expectativas dos sócios e torcedores.
Impacto da desistência de Landim na Petrobras
A saída de cena de Landim ocorre em meio a debates sobre governança e o peso político da Petrobras. Sua recusa tende a reabrir a disputa por nomes no Conselho, ao mesmo tempo em que reforça a postura do dirigente de alinhar-se integralmente ao projeto esportivo do clube carioca.
Com isso, o governo terá de indicar outro representante para o comando do Conselho da Petrobras, mantendo em aberto a estratégia de gestão da maior estatal brasileira.