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Previsibilidade – Por Luís Henrique Alencar

*Coluna por Luís Henrique Alencar, 27/04/2022

A chave do jogo alto! A previsibilidade é a ferramenta essencial para qualquer, eu disse qualquer, negócio. Mas por quê? O que é? Onde impacta? Simples: no caixa! Toda a previsibilidade em uma empresa tem função de nortear as decisões a serem tomadas, e ainda mais, as decisões que não devem ser tomadas, tudo isso com base no caixa, na disponibilidade de pagamento da empresa.

O estatístico que tornou popular o modelo de gestão PDCA, Edwards Deming, considerado o pai do controle de qualidade moderno, deixou o seguinte ensinamento: “Em Deus nós confiamos, todos os outros trazem dados”. Ora, o que é então a previsibilidade, se não a coleção de dados, que organizados geram informações, que, por sua vez, auxiliam na tomada de decisões?

Toda e qualquer decisão é tomada sendo analisado, em algum momento, o seu impacto nos cofres das empresas. Isso é um fato, mesmo se feito de forma não estruturada! Conheço diversas empresas, com dezenas de anos de vida, que não fazem a análise de previsibilidade do negócio. Uma pergunta simples deve ser respondida todos os dias pelos tomadores de decisão: se a empresa parar de vender hoje, por mais quanto tempo a empresa permanecerá viva no mercado?

A resposta para esta pergunta está no fluxo de caixa. Costumo dizer que essa análise deveria ser o café da manhã de todo tomador de decisão. É com base nele, inclusive, e como disse, que as decisões passam em algum momento.

Uma grande cilada está para as empresas, cujas reservas financeiras são, aparentemente, “boas”. Digo, a reserva financeira proporciona um certo conforto para a permanência no mercado, mas não deve ser, nem de longe, uma cama para a irresponsabilidade. Uma “boa” reserva financeira, somente pode assim ser classificada, quando analisada juntamente com a previsibilidade do negócio.

Cinco são as informações básicas para a preparação de um fluxo de caixa, as quais são: disponibilidade (saldos bancários, saldo em caixa e saldo das aplicações de liquidez imediata), contas a receber (vendas feitas com recebimentos futuros), contas a pagar (compromissos firmados com pagamentos futuros), e para atualização dos fluxos, a realização dos recebidos e pagos. Todas essas informações são extraídas dos controles financeiros.

Talvez você leitor/empresário esteja se perguntando onde alocar, então, as projeções de vendas e de gastos. Essas informações compõe um outro relatório, outra análise, chamada de orçamento de caixa, cuja finalidade é prever, além do já comprometido, como seriam os resultados de caixa da empresa caso as projeções se concretizassem.

Por fim, a previsibilidade é, sem dúvida, uma probabilidade, não sendo possível, assim, precisar a realização de 100% dos movimentos, mas com acurácia dos controles financeiros é possível confiar na informação.

Não esqueça: o caixa é rei!

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ENB.

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