O mercado de crédito de carbono tem ganhado destaque nas políticas ambientais do pós-pandemia, já que o interesse em práticas ESG por parte das empresas, organizações e investidores é crescente.
As práticas ESG (traduzido do inglês: ambiental, social e governança), dentro de uma instituição, emitem certificados que não trazem benefícios somente para o meio ambiente, mas também são uma ferramenta de movimentação da economia global, segundo especialistas.
Ainda existem desafios para que o Brasil se torne protagonista do mercado de créditos de carbono e na neutralização de emissões de gás carbônico, ainda que não falte potencial.
Segundo Guido Penido, consultor do Banco Mundial, cada hectare de floresta desmatado no Brasil impossibilita o ganho de recursos internacionais pela venda de crédito de carbono, uma vez que isso entra no inventário de emissões do país.
Mas é possível contar vitórias, especialmente devido ao histórico de sucesso com o desenvolvimento do etanol.
Sua produção tem impacto ambiental significativamente menor quando comparado a combustíveis fósseis — petróleo, carvão mineral e gás natural, por exemplo — e é um indicativo de que o Brasil tem recursos para inovar na área.
Com informações do Portal CNN Negócios.