A Justiça de São Paulo decretou nesta quarta-feira (21/10) a falência da Viação Itapemirim e de suas subsidiárias. A decisão foi emitida pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial, atendendo a um pedido do banco Bradesco, um dos principais credores da companhia. A falência da Viação Itapemirim marca um momento importante na história do transporte rodoviário no Brasil. A Itapemirim estava em recuperação judicial desde 2016. Durante esse período, enfrentou uma série de desafios, incluindo disputas internas entre sócios e administradores.
Decisão judicial e os motivos para a falência da Viação Itapemirim
Antes da falência ser decretada, a Itapemirim já havia se envolvido em diversas polêmicas. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu quando, mesmo em recuperação judicial, a empresa decidiu ingressar no setor aéreo com a criação da ITA Transportes Aéreos. O lançamento da nova empresa aconteceu em meio à pandemia de COVID-19, um momento especialmente delicado para o setor de aviação. A ITA operou por apenas cinco meses, enfrentando uma série de problemas, como atrasos salariais e violações de direitos trabalhistas, agravando a situação financeira da Viação Itapemirim.
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Impacto no setor e prejuízos aos passageiros
Em dezembro de 2021, a ITA suspendeu suas operações de maneira abrupta, deixando milhares de passageiros sem assistência. O fim das atividades da empresa aérea intensificou a crise financeira da Itapemirim e foi determinante para a decretação da falência da Viação Itapemirim. A falência da Viação Itapemirim tem efeitos drásticos para o setor, além de gerar prejuízos elevados aos passageiros.