As 12 companhias participantes das rodadas de negócios da Feira Internacional de Bogotá (FIB) concluíram o evento com saldo positivo na arrecadação total. O evento, que ocorreu entre 26 e 30 de setembro na Colômbia, traz projeções relevantes para os próximos 12 meses com a estimativa de U$ 2,94 milhões em novos negócios.
A participação das organizações brasileiras foi promovida pelo Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), fruto da parceria entre ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
A Missão Comercial FIB promoveu 105 reuniões durante as rodadas de negócios para as 12 empresas brasileiras participantes. As companhias colombianas projetaram um valor mais otimista, indicando US$ 9,36 milhões como perspectiva de novos negócios após as reuniões com as fabricantes brasileiras.
Sobre a participação das empresas, o gerente de Relações Internacionais e Promoção Comercial da ABIMAQ, Paulo Guerra, traz perspectivas positivas. “O maior objetivo das empresas que participaram da rodada internacional de negócios é a facilitação de contatos estratégicos com tomadores de decisão. Os valores e perspectivas de negócios apresentados pelas companhias brasileiras indicam que a ação cumpriu sua principal função e deverá se desdobrar em importantes parcerias entre empresários nacionais e clientes colombianos”, estima.
Em 2021, a Colômbia importou US$ 311,5 milhões em maquinários brasileiros, 37,4% a mais em relação a 2020.
O segmento de máquinas e equipamentos gráficos foi um dos mais importados pelo país em 2021, atingindo US$ 2,4 milhões. Já as máquinas e acessórios para indústria do plástico movimentaram US$ 1,7 milhões no ano passado.
Em relação às exportações de maquinários para a indústria do plástico e da indústria gráfica, por produto, a Colômbia importou do Brasil principalmente as máquinas auxiliares para impressão, atingindo US$ 1,3 milhão em 2021, uma participação total de 31,7% do mercado.
Outros produtos mais negociados pelo país no ano passado foram as partes de máquinas e aparelhos tanto para trabalhar borracha ou plásticos como para fabricação de produtos dessas matérias, movimentando US$ 804 mil, um aumento de 518% comparado a 2020.
O principal destino das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos é os Estados Unidos, que em 2021 importou US$ 2,7 bilhões, uma participação total de 27,1% do mercado brasileiro. Entre os maiores importadores encontra-se também a Argentina, que movimentou US$ 899,1 milhões em 2021, percentual 29,3% superior a 2020. Outro importante comprador de maquinários brasileiro é o Chile, que em 2021 importou US$ 570,9 milhões, um aumento de 82,1% em relação ao mesmo período. Entre os destaques está também a China, que movimentou US$ 543 milhões no ano passado, 404,9% a mais do que em 2020.