(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Um dos futuros ministros anunciados pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi bem recebido pelo setor produtivo. A retorno de uma pasta voltada para o desenvolvimento, indústria e comércio foi um pedido dos empresários e a indicação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi vista como um sinal de muita importância dada pelo governo Lula ao programa de reindustrialização.
Por meio de nota, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) disse que a recriação do ministério “atende aos interesses maiores do país, considerando ser prioritária uma política industrial de longo prazo”.
Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o setor industrial estará em boas mãos com a indicação do vice-presidente eleito. O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, afirmou que Alckmin conhece as prioridades da agenda de desenvolvimento do país e da indústria e sabe o que precisa ser feito para reverter a desindustrialização.
A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) destacou a escolha. Em nota, a instituição afirmou que o vice-presidente eleito tem perfil conciliador, capacidade de diálogo, experiência e trajetória política. “O novo ministro reúne as qualidades necessárias aos desafios colocados para o desenvolvimento de uma política industrial sólida e consistente.”
Conforme publicado pelo Jornal de Brasília, a avaliação é que a escolha de Alckmin foi a solução para estancar a dificuldade de colocar um nome mais tradicional da indústria no posto diante da percepção de que a pasta perdeu atratividade.
