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Equipe de Haddad recebeu sugestão de nova regra fiscal do governo Bolsonaro

A proposta do novo arcabouço fiscal revisa o teto de gastos, permitindo crescimento real se o PIB aumentar mais de 1% e maior flexibilidade em recessões. Com crédito extraordinário em períodos de queda, visa garantir recursos prioritários. Veja como esses fatores podem impactar o futuro econômico, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
As mudanças no novo arcabouço fiscal serão analisadas pelo futuro ministro da Fazenda.

A Secretaria de Política Econômica (SPE), vinculada ao Ministério da Economia, anunciou nesta sexta-feira (23) uma proposta que visa revisar o teto de gastos públicos. Essa proposta do novo arcabouço fiscal sugere ajustes importantes para adaptar as regras fiscais à realidade econômica do país.

Principais Mudanças no Teto de Gastos

Entre as alterações apresentadas, destaca-se a possibilidade de crescimento real (acima da inflação) no teto de gastos quando o Produto Interno Bruto (PIB) crescer mais de 1%. Em contrapartida, em períodos de recessão, será permitido um aumento temporário do teto para atender às necessidades fiscais.

A proposta também prevê que valores arrecadados em privatizações e reformas fiscais estruturais possam ser parcialmente excluídos do cálculo do teto. Além disso, qualquer aumento acima da inflação deverá ser destinado exclusivamente a despesas discricionárias, como investimentos em infraestrutura e custeio da máquina pública.

Flexibilidade em Cenários de Recessão

Uma novidade relevante é a autorização para emissão de crédito extraordinário caso o PIB registre duas quedas consecutivas. Essa medida busca oferecer maior flexibilidade fiscal em períodos de retração econômica, garantindo recursos para áreas prioritárias.

Perspectivas e próximos passos com a proposta do novo arcabouço fiscal

As mudanças sugeridas pelo novo arcabouço fiscal serão analisadas pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto a outras propostas em discussão, como a do Tesouro Nacional. A iniciativa reacende o debate sobre como equilibrar crescimento econômico e controle de despesas públicas.

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