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Reforma tributária é fundamental à reindustrialização do Brasil, disse Alckmin em sua posse

Alckmin detalha atuação do governo federal na passagem do ciclone no RS.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alckmin detalha atuação do governo federal na passagem do ciclone no RS.
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assumiu nesta quarta-feira (3) o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta que a nova gestão federal recriou.

A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, deputados, senadores e representantes do setor produtivo brasileiro. No discurso, Alckmin elencou os desafios para industrialização do país e suas prioridades no ministério.

“O momento nos impõe trabalharmos incansavelmente pelo emprego e pela distribuição de renda, em apoio à indústria, ao comércio e ao setor de serviços”, disse Alckmin, acrescentando que o sucesso do setor produtivo brasileiro exige a simplificação das regras do sistema tributário de forma a favorecer a competitividade nacional.

“O fortalecimento da nossa indústria passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país. Nesse contexto, a reforma tributária é fundamental à reindustrialização do Brasil”, disse Alckmin.

De acordo com o vice-presidente e ministro, após ter induzido o crescimento econômico do país durante boa parte do século 20, a indústria brasileira começou a deixar de ser protagonista a partir dos anos 1980, quando representava cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), até chegar a condição atual. Em 2021, a produção industrial brasileira respondeu por 11,3% das riquezas geradas no país. Apesar disso, o setor responde por 69% de tudo que é investido em pesquisa e desenvolvimento no país e por cerca de um terço da arrecadação tributária.