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Agricultura Regenerativa um modelo de negócio Novo

Fazenda Guima Café, em Varjão de Minas (MG), que pratica agricultura regenerativa e fornece para a Nestlé – Arquivo pessoal

Empresas, startups e foodtechs estão investindo em modelos de negócios baseados na bioeconomia para atender a questões importantes como desenvolvimento sustentável e conservação do bioma. A agricultura regenerativa é um desses modelos.

Este modelo de agricultura visa preservar e restaurar os sistemas alimentícios e agrícolas. O objetivo é cuidar do solo para que ele cuide das pessoas. Principais objetivos incluem regeneração da superfície do solo, aumento da biodiversidade, melhoria do ciclo das águas, apoio à biofixação, fortalecimento da vitalidade do solo agrícola.

Empresas estão incorporando questões de sustentabilidade a seus negócios, reconhecendo a importância de questões ambientais e sociais para o desenvolvimento sustentável, e olhando para a Amazônia. A Mahta, uma foodtech fundada por Max Petrucci e Edgard Calfat, baseia seus produtos em ingredientes de comunidades tradicionais e pequenos agricultores na Amazônia que usam sistemas agroflorestais (SAFs). O produto da Mahta, Nutrição Regenerativa da Floresta, é feito com 15 superalimentos da Amazônia.

A Mahta usa ingredientes cultivados por pequenos agricultores na floresta, incluindo a Associação de Pequenos Agrossilvicultores de Rondônia e a Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer de Mato Grosso.

Segundo Max Petrucci, o processo e ingredientes da Amazônia na formulação tornam o superfood da Mahta único no mercado. “As pessoas terão a chance de conhecer um alimento que beneficia tanto o consumidor quanto o produtor, que respeita os ciclos da natureza”. Ele destaca ingredientes como cacau, cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú.

Preservação e investimento

A Mahta é uma das startups que enxergam oportunidades econômicas sustentáveis na agricultura regenerativa e movimentam a região com ideias inovadoras relacionadas ao desenvolvimento e conservação da Amazônia. Empresas como BrCarbon, Floresta S/A, Inocas, Soul Brasil e Vivalá são exemplos de startups interligadas pela proteção da floresta tropical e selecionadas pela aceleradora AMAZ para receber investimentos. Essas empresas terão mentorias, acompanhamento e investimento inicial de R$200 mil, com possibilidade de reinvestir outros R$ 400 mil no final. Esses negócios têm potencial de impacto, nos próximos 5 a 10 anos, de preservar mais de 1 milhão de hectares de floresta, evitar 700 mil toneladas de emissões de carbono, recuperar 3.7 mil hectares de florestas, apoiar centenas de famílias e injetar cerca de R$30 milhões nas comunidades locais.

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