Zerar o desmatamento na Amazônia e no cerrado até 2030, como o Brasil planeja fazer, pode resultar em um aumento de até US$ 240 bilhões (R$ 1,2 trilhão) no PIB global, segundo cálculos do economista Bráulio Borges, pesquisador do FGV Ibre e da LCA Consultores.
O estudo considera os impactos causados pelas mudanças climáticas, como danos à saúde humana e ao meio ambiente, e os custos para corrigi-los, chamado de CSC (Custo Social do Carbono). Um aquecimento global menor, por exemplo, significa gastos menores com ar-condicionado e um nível menor dos oceanos subindo.
De 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, quando as emissões de carbono aumentaram, a perda estimada para o PIB mundial foi de US$ 201 bilhões (aproximadamente R$ 1,02 trilhão), comparado com a tendência em 2018.