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Vendas da Kering se recuperam após queda da Gucci na China e polêmica do Balenciaga

Imagem: Divulgação/Gucci

O CEO da Kering, François-Henri Pinault, afirmou que as vendas do grupo de luxo se recuperaram desde o início do ano, depois de terem sido afetadas pelo desempenho fraco da Gucci na China e pela controvérsia em torno da campanha publicitária do Balenciaga. No quarto trimestre, as vendas do grupo caíram 7%, enquanto as da Gucci diminuíram 14%, principalmente devido aos bloqueios do Covid-19 na China. No entanto, as vendas durante o Ano Novo Chinês foram melhores do que o esperado, impulsionando a recuperação.

As receitas da Gucci ultrapassaram €10 bilhões pela primeira vez, representando metade da receita total da Kering. No geral, as vendas da Kering subiram 9% em 2022, impulsionadas pelo crescimento na Europa Ocidental e no Japão. O conselho da Kering pedirá aos acionistas que aprovem um dividendo em dinheiro de €14 por ação para o ano. Pinault ressaltou que o desempenho das marcas da Kering ainda não está uniformemente à altura de suas ambições e potencial, mas acredita que a estratégia adotada é a correta a longo prazo.

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A polêmica em torno da marca de moda Balenciaga ocorreu depois que a empresa lançou uma campanha publicitária que apresentava crianças em trajes de pelúcia em poses que sugeriam serem amarradas. A campanha, que foi lançada em dezembro de 2021, recebeu críticas generalizadas nas redes sociais e foi considerada insensível e inapropriada, especialmente em um momento em que o público está cada vez mais consciente da importância de proteger as crianças e de evitar a objetificação delas na publicidade. A controvérsia afetou negativamente as vendas da Balenciaga nos EUA, no Oriente Médio e no Reino Unido em dezembro de 2021, embora não tenha tido impacto nos mercados asiáticos. A Kering, empresa controladora da Balenciaga, anunciou que iria criar uma nova posição executiva para supervisionar a “segurança da marca” após o incidente.

François-Henri Pinault reconheceu que a campanha publicitária impactou negativamente a Balenciaga, mas afirmou que a empresa é permitida a cometer erros e que está empenhada em não repeti-los no futuro.

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