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Operação da Polícia Federal contra fraudes no Auxílio Emergencial atinge 12 estados

Foto: Reprodução
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A Polícia Federal deflagrou uma operação em larga escala nesta terça-feira (7), para investigar e combater fraudes no Auxílio Emergencial em 12 estados brasileiros. Foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão e dois de prisão, com ordens expedidas pela 9ª Vara Federal de Campinas. A operação visa desarticular uma organização criminosa envolvida em desvio de recursos públicos destinados ao auxílio emergencial durante a pandemia.

Investigação das Fraudes no Auxílio Emergencial

A apuração começou em agosto de 2020, quando a Caixa Econômica Federal detectou movimentações suspeitas de fraudes que somavam R$ 54,6 mil desviados para contas bancárias na cidade de Indaiatuba, São Paulo. A partir dessas informações, a Polícia Federal expandiu a investigação, revelando a extensão do esquema em outros estados brasileiros.

Operação se expande para outros estados

Com a análise das transações bancárias, os agentes da Polícia Federal descobriram que o grupo responsável pelas fraudes no Auxílio Emergencial atuava além da região de Campinas. Parte dos envolvidos foi identificada nos estados de Goiás e Rondônia, o que ampliou o escopo da operação. A rede criminosa se mostrou mais complexa do que o previsto inicialmente, com ramificações em outras regiões.

Escala do esquema criminoso

Até o momento, as investigações apontam que mais de 10 mil contas bancárias foram fraudadas, com o grupo movimentando aproximadamente R$ 50 milhões. Ao todo, 37 pessoas estão sendo investigadas por participação ativa no esquema de fraudes. A operação visa não apenas prender os responsáveis, mas também recuperar parte dos recursos desviados.

Consequências e ações das autoridades

A operação demonstra o compromisso da Polícia Federal em proteger os recursos públicos e garantir que o Auxílio Emergencial chegue a quem realmente necessita. As investigações continuarão para identificar todos os envolvidos e possíveis novas ramificações do esquema criminoso.

A atuação coordenada entre os órgãos públicos e a aplicação rigorosa da lei são fundamentais para combater esquemas de fraudes, especialmente aqueles que afetam a população mais vulnerável durante a pandemia.