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Dólar começa semana em alta

Nesta segunda-feira (13), o dólar iniciou em alta, com a divulgação de dados de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Além disso, o mercado de ações ainda está se recuperando da falência do Silicon Valley Bank, que causou um grande impacto nas principais bolsas de valores do mundo na última sexta-feira (10).

Às 9h29 (horário de Brasília), o dólar à vista estava subindo 0,80%, cotado a R$5,2500 na venda. Enquanto isso, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento estava subindo 0,70%, a R$5,2700, também às 9h29.

Os investidores estão aguardando os resultados do índice IBC-BR, que mede a atividade econômica, para esta segunda-feira.

Na última sexta-feira (10), a bolsa fechou com perdas equivalentes a todos os ganhos obtidos durante a semana, marcando o segundo pior patamar do ano. A principal causa da queda foi a aversão ao risco global após a crise no Silicon Valley Bank, a maior instituição financeira a falir nos EUA desde 2008.

Além disso, o relatório do Federal Reserve que indicava queda nos salários nos Estados Unidos também afetou a moeda, fazendo com que o dólar fechasse em alta.

No mercado de juros futuros, as taxas subiram no curto prazo e caíram no longo, influenciadas pelo anúncio do IPCA, que subiu 0,84%, acima do esperado. Para contratos com vencimento em janeiro de 2024, a taxa aumentou de 13,04% para 13,16%, enquanto para vencimento em janeiro de 2025, a taxa aumentou de 12,23% para 12,38%. No entanto, a taxa caiu para o vencimento de janeiro de 2027, passando de 12,67% para 12,65%.

De acordo com a Bloomberg, investidores de Wall Street buscaram segurança e retiraram US$ 500 milhões de fundos de investimento, acumulando US$ 18,1 bilhões em dinheiro e US$ 8,2 bilhões em títulos públicos.

As principais bolsas de valores norte-americanas fecharam em forte queda, com o Dow Jones caindo 1,07%, o S&P 500, 1,45%, e o Nasdaq, 1,76%. O mercado de ações também registrou queda em outros países da Ásia, América Latina, Inglaterra, França, Alemanha e Japão.

As taxas do mercado de juros aumentaram para 2024 e 2025, pois o núcleo da inflação, com os principais itens da cesta, continuou em 0,7%, em relação ao registrado em janeiro, número ainda alto.

De acordo com um relatório do Itaú Unibanco, a inflação acumulada deve atingir um patamar inferior a 4% em junho deste ano, com medidas de núcleo em trajetória de desinflação gradual.

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