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Cartão de crédito e cheque especial puxam números de calote no Brasil

Endividamento atinge máxima histórica de março impulsionado pelo cartão de crédito, diz CNC
Divulgação

A situação financeira precária das famílias brasileiras está preocupando o sistema financeiro do país, que tem se tornado mais rígido na concessão de novos créditos. Isso tem levado os brasileiros a recorrer às chamadas linhas emergenciais, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, que possuem juros mais elevados.

Nos últimos 12 meses até janeiro, a concessão de crédito dessas duas modalidades aumentou em 22% e 47,5%, respectivamente, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Essa situação tem pressionado ainda mais a situação financeira das famílias, diminuindo tanto a demanda quanto a oferta de crédito. Isso se deve ao fato de que esses tipos de crédito só são acessíveis para situações emergenciais.

As linhas de cheque especial e cartão de crédito também registraram os maiores índices de inadimplência. Em janeiro, o atraso de pagamento superior a 90 dias representou 13,6% do saldo a receber no cheque especial e 8,6% no cartão de crédito parcelado, segundo o BC.

Esses números são muito superiores à média de inadimplência das pessoas físicas com recursos livres, que atingiu 6,1% no mesmo período, segundo o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes.

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