O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para defender a importância de um novo arcabouço fiscal que possibilite o corte de juros. França afirmou que a redução da taxa básica de juros é essencial para a construção civil, setor que responde por 7% do PIB, 10% da força de emprego e 9% da arrecadação de impostos no país.
A proposta de arcabouço fiscal seria entregue pelo ministro da Fazenda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora o desenho da regra seja guardado com o máximo de sigilo, Haddad afirmou que a nova âncora fiscal será “flexível, crível e factível”. A ideia é acabar com o déficit primário já em 2024, segundo o Ministério da Fazenda.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a regra será “simples, objetiva e que mostre a trajetória” das contas públicas previstas “para os próximos anos”. Haddad e Campos Neto vêm mantendo contato frequente nos últimos dias para monitorar as turbulências financeiras internacionais.
Acreditando que o problema dos bancos no exterior não contamina o mercado bancário do Brasil, França diz que o setor é saudável e muito regulado pelo Banco Central. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne na semana seguinte para decidir sobre a mudança da taxa Selic.








