A Gol Linhas Aéreas encerrou a base de Fernando de Noronha e demitiu os cinco funcionários que ainda trabalhavam na ilha. A medida foi tomada porque a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou uma medida cautelar em outubro do ano passado proibindo as operações de aeronaves à reação no aeroporto devido às condições operacionais da pista, que apresentava trechos de asfalto deteriorados, impossibilitando pousos e decolagens de aeronaves turbojato.
Desde 2019, as irregularidades na pista são registradas e um plano de recuperação foi apresentado, mas até setembro de 2022, o operador do aeródromo ainda não havia realizado a restauração do pavimento, apenas intervenções paliativas. Os serviços de revitalização da pista do aeroporto de Fernando de Noronha são de responsabilidade do governo estadual, que prometeu concluir as obras no último trimestre de 2023.
A Gol ficou impossibilitada de realizar seus voos regulares para a ilha pernambucana, já que sua frota é composta exclusivamente por aeronaves turbojato Boeing 737. A companhia atende a ilha por meio da parceria com a Voepass, que serve a ilha desde o último mês de janeiro, com voos com origem em Recife realizados duas vezes por dia com os ATR 72 configurados para até 68 passageiros.
Além da Voepass, a Azul também disponibiliza a ligação direta entre Fernando de Noronha e a capital pernambucana, com seis frequências diárias entre Recife e o arquipélago. A companhia oferece o serviço com aeronaves ATR 72-600. Até o momento, nenhuma intervenção necessária para a segurança das operações com aeronaves turbofan em Fernando de Noronha foi concluída.










