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Brasil reabre turismo para grupos de turistas chineses após parceria entre governos

Frete marítimo ultrapassa US$ 10 mil por contêiner A pandemia de Covid-19 causou uma desorganização sem precedentes na logística do comércio internacional, que sofre com congestionamentos nos portos, falta de equipamentos e valores de frete excessivamente altos. Com o objetivo de discutir o contexto atual e as perspectivas para o transporte internacional de contêineres, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou, na última terça-feira, 27, um webinar com associações e empresas que atuam no comércio exterior brasileiro. O evento contou com a participação do gerente de logística comercial da UNCTAD, Jan Hoffmann, que destacou que as dificuldades enfrentadas pelo Brasil em função da falta de opções logísticas e da disparada do custo do transporte marítimo estão afetando de maneira generalizada todas as cadeias produtivas em diferentes partes do planeta. Em 2020, após as primeiras medidas de lockdown começarem a ser adotadas em diferentes países, as previsões apontavam para uma forte retração do comércio, que seria revertida apenas com o fim da pandemia. No primeiro semestre do ano passado, diversos setores produtivos interromperam suas atividades, o que pressionou as empresas de navegação a adotarem medidas, como o cancelamento de escalas e serviços de transporte, para mitigar os prejuízos em função da queda na demanda. No entanto, desde julho do ano passado, a progressiva retomada da economia em diversos países levou a uma disparada de encomendas por insumos e mercadorias do comércio exterior em níveis acima das projeções e da capacidade logística dos armadores e terminais portuários. O epicentro desse desbalanceamento entre oferta e demanda se concentrou na China, maior exportadora de produtos manufaturados do planeta, onde se acumulavam produtos nos armazéns e portos, faltavam contêineres vazios e se formavam filas de navios na espera por espaços para atracação. O resultado direto do aumento da demanda, reprimida nos meses anteriores e potencializada por mudanças no padrão de consumo redirecionado para compras online e de eletroeletrônicos, foi a disparada do custo de transporte de contêineres para todas as rotas com origem em portos chineses. Os fretes no mercado spot, que estavam em uma média de US$ 2 mil por contêiner antes da pandemia, alcançaram recentemente valores próximos a US$ 10 mil, no caso da rota para o Brasil, se tornando o frete mais caro com origem na China. A escalada dos valores de fretes para as diferentes rotas deve permanecer nos próximos meses, em função das dificuldades logísticas em escoar o volume acumulado de cargas e do início de recomposição de estoques para as vendas de fim de ano nos Estados Unidos e na Europa.

O governo chinês autorizou grupos de turistas do país a retomarem suas viagens para o Brasil, juntamente com outros 39 países. Essa decisão marca um passo importante na retomada do turismo internacional, que sofreu um grande impacto devido à pandemia de COVID-19.

Segundo o Ministério do Turismo brasileiro, a reabertura do turismo entre a China e o Brasil já vinha sendo construída em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, e agora, com a autorização do governo chinês, as empresas de turismo do Brasil já podem se preparar para receber turistas do país asiático novamente.

A China é um dos principais emissores de turistas para o mundo, com cerca de 150 milhões de chineses viajando ao exterior todos os anos. Com a autorização de viagens para o Brasil, o país tem a oportunidade de atrair uma parcela desse mercado, aumentando o número de visitantes estrangeiros e impulsionando a economia local

O anúncio do governo chinês autoriza, além do Brasil, viagens para outros 39 países. No Brasil, 39 empresas de turismo estão credenciadas e aptas a

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