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Diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, deixa o cargo

Foto: Reprodução

O Banco Central passou por uma mudança em sua diretoria de Política Monetária após a saída de Bruno Serra Fernandes. O diretor, que estava no cargo de forma interina desde o término de seu mandato em 28 de fevereiro, pediu exoneração e teve seu pedido publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (27).

A mudança acontece em meio a um embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a instituição em relação à taxa básica de juros, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que conta com a participação dos diretores e do presidente do Banco Central.

Na semana passada, o vazamento do nome do substituto de Bruno Serra Fernandes gerou atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa. O chefe da equipe econômica suspeita que o vazamento tenha partido de Costa e passou a reavaliar o nome do escolhido.

Entre os cotados para a Diretoria de Política Monetária, o administrador Rodolfo Fróes foi bombardeado por críticas por acumular no currículo a direção de uma empresa do grupo J&F e uma sociedade com o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, acionistas de referência da Americanas, hoje em recuperação judicial.

Diante da exposição precoce dos escolhidos do governo para o Banco Central, Haddad reconsiderou os nomes e encaminhou cinco possíveis candidatos para que o presidente Lula pudesse escolher os novos diretores.

A saída de Bruno Serra Fernandes e a incerteza sobre os próximos diretores do Banco Central podem trazer impactos para a política monetária do país, uma vez que a instituição tem papel importante na condução da economia e na tomada de decisões sobre a taxa básica de juros.

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