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Curitiba transforma antigo aterro sanitário em parque de energia solar

(Foto: Los Muertos Crew/Pexels)

O antigo aterro sanitário da Caximba, que abrigava 12 mil toneladas de lixo produzido em Curitiba e sua região metropolitana, ganhou um novo destino. Agora, é um parque de energia solar chamado Pirâmide Solar da Caximba. O projeto foi inaugurado com 8.600 módulos fotovoltaicos que ocupam um quarto do terreno.

A Prefeitura de Curitiba estima que esses painéis solares possam suprir 30% do consumo de energia elétrica dos prédios públicos municipais, reduzindo em até R$ 3 milhões ao ano os gastos com energia elétrica. O sistema distribui a energia gerada para a companhia de energia elétrica, que então abate os custos da conta da prefeitura. Além disso, a administração municipal prevê a instalação de painéis solares em terminais de ônibus e na rodoviária para baixar as despesas.

O projeto foi concebido em 2012, quando Rafael Greca (PSD), o atual prefeito, era candidato e quis propor uma maneira de reaproveitar o espaço desativado. Por conta da possibilidade de movimentação do solo, foram usados anéis de concreto para a sustentação dos painéis.

A implantação do projeto custou R$ 28 milhões ao município e durou um ano. A iniciativa ainda recebeu um incentivo de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) por meio de um prêmio concedido pela Rede de Cidades C40, iniciativa voltada a reduzir as emissões de carbono em municípios.

Desde a “aposentadoria”, o antigo aterro sanitário da Caximba precisa cumprir regras ambientais e ações previstas no plano de encerramento de suas atividades, que inclui o tratamento e o monitoramento constante da geração de chorume e da liberação de gases tóxicos. O trabalho envolve 33 profissionais e gastos de R$ 600 mil ao mês, segundo a prefeitura.

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