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Shein fatura R$ 8 bilhões no Brasil em 2022, igualando-se à C&A

Considerando o mesmo período, o crescimento das vendas online foi de 48,43%. Foto de Nataliya Vaitkevich no Pexels

Empresa chinesa de comércio eletrônico alcança valor impressionante sem lojas físicas no país

A gigante chinesa de comércio eletrônico Shein, focada no mercado de moda e vestuário, registrou um faturamento de R$ 8 bilhões no Brasil em 2022, de acordo com estimativas do banco BTG Pactual. O valor impressiona não só pelo montante, mas também pela comparação com a tradicional rede de lojas de moda C&A, que alcançou o mesmo faturamento no ano passado, contando com 332 lojas físicas espalhadas pelo país.

A Shein, fundada em 2008, rapidamente se tornou uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, oferecendo uma ampla variedade de produtos a preços extremamente competitivos. A estratégia da empresa se baseia em acompanhar as tendências de moda, produzindo roupas e acessórios a um ritmo acelerado para atender à crescente demanda dos consumidores, especialmente entre os mais jovens.

A conquista do mercado brasileiro se deve, em grande parte, à rápida adaptação da Shein às preferências locais, além de um eficiente sistema logístico que permite entregas em todo o território nacional. A empresa também investe fortemente em marketing digital, apostando em influenciadores e campanhas nas redes sociais para atrair clientes e impulsionar as vendas.

O resultado alcançado pela Shein no Brasil reforça a tendência global de crescimento do comércio eletrônico, que se intensificou ainda mais com a pandemia de COVID-19. A mudança no comportamento do consumidor, que passou a valorizar a praticidade e a segurança das compras online, é um dos fatores que contribuem para o sucesso da empresa.

No entanto, a expansão da Shein também levanta preocupações relacionadas à sustentabilidade e à ética trabalhista. A marca tem sido alvo de críticas por conta das condições de trabalho em suas fábricas e pela produção em larga escala, o que gera impactos ambientais significativos.

Diante do cenário, é essencial que as empresas de comércio eletrônico, como a Shein, enfrentem os desafios relacionados à sustentabilidade e à ética trabalhista para garantir um crescimento sustentável e responsável no futuro. Enquanto isso, a C&A, que já enfrenta a concorrência acirrada no mercado, precisará se adaptar e buscar inovações para manter sua relevância diante do avanço das vendas online.

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