O auxílio-doença obrigatório no Reino Unido foi classificado como “pouco seguro” para os trabalhadores em comparação a outros países ricos, segundo relatório publicado pelo think-tank Resolution Foundation. A entidade destaca a necessidade de melhorias no auxílio-doença e na qualidade dos empregos mal remunerados, apesar de o Reino Unido possuir um dos maiores salários mínimos do mundo, que hoje está em £ 9,50 (R$ 52,63) por hora, correspondendo a £ 1.520 (R$ 8.420,80) por 20h trabalhadas/mês.
Conforme publicado pelo portal Daily Mail, o relatório sugere que o país deve seguir o exemplo de nações com maior segurança social e proteção trabalhista, implementando padrões mais elevados para os empregos mal pagos e aumentando os níveis de salários mínimos. A instituição defende que essas medidas são cruciais para garantir uma melhor qualidade de vida aos trabalhadores e promover uma economia mais justa e sustentável.
A expectativa é de que o salário mínimo do Reino Unido continue a aumentar até 2024, mas o think-tank argumenta que isso não é suficiente para garantir a segurança e a qualidade de vida dos trabalhadores. O relatório serve como um alerta para o governo britânico e os órgãos reguladores, chamando a atenção para a necessidade de aprimorar o sistema de auxílio-doença e as condições de trabalho no país.
Para solucionar essas questões, a instituição propõe um debate aprofundado sobre as políticas públicas e as práticas trabalhistas no Reino Unido, buscando uma solução abrangente e eficaz que beneficie todos os trabalhadores.
