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Ibovespa recua e dólar fecha em leve baixa, influenciados por preocupações globais e setor bancário dos EUA

Dólar em queda e Ibovespa em alta: veja destaques do Mercado Financeiro hoje
(Foto: David McBee no Pexels)

O dólar à vista encerrou esta quarta-feira (26/04) cotado a R$ 5,0589 na venda, em baixa de 0,10%. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuou 0,88%, a 102.312,10 pontos, influenciado por preocupações no exterior sobre a atividade econômica global e o setor bancário dos Estados Unidos, e também pela leve desaceleração no índice de inflação IPCA-15, que veio abaixo do esperado.

O volume financeiro na bolsa brasileira somou 18,6 bilhões de reais. Entre as maiores altas, destacam-se MRVE3.SA (+7,05%), IRBR3.SA (+5,05%) e CMIN3.SA (+2,58%). Já as maiores baixas foram CVCB3.SA (-6,86%), GOLL4.SA (-6,55%) e PCAR3.SA (-5,46%).

Em Nova York, o Dow Jones e o S&P 500 recuaram, respectivamente, 0,68% e 0,38%. O Nasdaq, no entanto, avançou 0,47%, impulsionado pelos bons resultados das empresas de tecnologia. A nova queda nas ações do First Republic Bank (NYSE:FRC) ainda elevou o alerta dos investidores com o sistema financeiro norte-americano, com as ações do banco fechando em baixa de quase 30%.

No Brasil, o índice de inflação IPCA-15 subiu 0,57% em abril, segundo o IBGE, desacelerando em relação à alta de 0,69% em março. O resultado veio abaixo do aumento de 0,61% esperado pelos analistas, com base em pesquisa da Reuters.

Durante a tarde, o mercado se voltou para a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a suspensão do julgamento bilionário na Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que discute questões tributárias relacionadas a impostos de empresas. A decisão ocorre em um momento crítico para o sucesso do novo arcabouço fiscal proposto pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pode impactar a arrecadação federal em R$ 90 bilhões.

Apesar da ordem de suspensão emitida por Mendonça, alegando que o STF já analisa o tema, os dez ministros do STJ decidiram ignorar e prosseguir com o julgamento, que, no entanto, não terá eficácia.

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