O Bitcoin (BTC) passou a ser negociado acima dos US$ 28.000 logo após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos referente a abril, que veio em linha com o esperado.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,4% no mês passado, após alta de 0,1% em março. A base anual teve alta de 4,9%, ante expectativa de 5% pelo consenso Refinitiv.
A rede do BTC teve um início de semana conturbado por causa do congestionamento de sua própria blockchain e de interrupções temporárias de saques na Binance. Dados on-chain (divulgadas pela blockchain) desta quarta-feira (10/05) mostram que o número de transações não confirmadas caiu para pouco menos de 400.000, de quase 500.000 no último domingo. Além disso, as taxas, que chegaram a US$ 20 no começo da semana, os maiores níveis da história, foram reduzidas para pouco mais de US$ 5.
“O pano de fundo macro permaneceu praticamente inalterado nas últimas semanas, com grande foco na Binance (suspensão de saques e questões regulatórias) e se as pessoas estão armazenando criptos seriamente em carteiras frias”, disse, em nota, o analista sênior da formadora de mercado Oanda, Edward Moya.
Em abril, dados da Receita Federal mostraram que no Brasil a movimentação de criptoativos fora de corretoras quadruplicou.