Em queda de 0,72%, o dólar comercial fechou a R$ 4,888 nesta segunda-feira (15), menor valor desde 7 de junho de 2022. Esse cenário é influenciado pela taxa básica de juros de 13,75% ao ano, atraente para investidores estrangeiros, e pelo fim do ciclo de alta de juros nos EUA. A possível votação do projeto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados também afeta favoravelmente o mercado de câmbio.
Por outro lado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,52%, aos 109.029,12 pontos. Essa é a oitava valorização consecutiva, acumulando 7,10% no período.
O dólar turismo fechou cotado acima de R$ 5, sem a inclusão de taxas como o IOF.
O empresário Geldo Machado, presidente do Sinfac (CE, PI, MA e RN) atribuiu o recuo do dólar ao diferencial de juros entre o Brasil e o exterior. “O Brasil continua com um diferencial de juros que atrai o investidor estrangeiro”, disse.
Entre as ações em destaque, PETR4.SA caiu 2,48%, a R$ 25,60, enquanto VALE3.SA subiu 1,22%, a R$ 68,91. As maiores altas foram de EZTC3.SA, com 5,37%, a R$ 15,88, e KLBN11.SA, com 4,54%, a R$ 20,96. As maiores baixas foram de BRKM5.SA, com queda de 6,74%, a R$ 22,68, e BBSE3.SA, com queda de 5,65%, a R$ 32,23.
As ações mais negociadas foram HAPV3.SA, MGLU3.SA, PETR4.SA, RAIZ4.SA e BBDC4.SA.
Este cenário reflete o otimismo dos investidores. Contudo, é crucial lembrar que o mercado financeiro é volátil e os investidores devem se informar adequadamente antes de tomar decisões.
